Oi pessoas, tudo bem? Hoje fui num lugar que gosto muito na cidade-luz. Eu estava gravando no terraço da Galerie Printemps, em Paris, um video promocional do qual falarei depois. Recomendo muito esse lugar pra ter uma vista panorâmica da cidade. É de tirar o fôlego mesmo. À noite é ainda mais glamourosa. Aproveitei pra tirar umas selfies usando bandana pra mostrar o tamanho do cabelo. Em quase quatro meses de big chop cresceu bastante, viu?
Na foto abaixo uma das frentes da galeria, que tem dois prédios enormes conectados por uma passarela, e várias entradas. A vista do terraço à noite, em fotos que tirei em dezembro/2015.Essa galeria é maravilhosa. O prédio Printemps é lindo de viver, com domos com detalhes dourados. Uma arquitetura linda cheia de detalhes artísticos. E dentro, a arcada do dome é tipo “UAU”, de cair o queixo! Estamos falando de um dos templos do consumo de luxo de Paris. Logo ao lado tem a Galleries Lafayettes, que ocupa três prédios enormes do Boulevard Haussmann, e que dispensa apresentações. Igualmente linda, igualmente luxuosa. Pra ver mais posts sobre Paris, clica AQUI.
E abaixo tem eu, de bandana – uhuuuu – pra ressaltar o crescimento do cabelito pós-big chop. Como eu estava com pressa, não estilizei o cabelo, apenas finalizei com um creme e óleo para cabelos crespos. E o resultado foi esse, um look mais black powerzinho.
E aí, o que acharam de my look com bandana? Aprovado?
Oi meninas mamães, tudo bem? Vocês acreditam numa economia mais colaborativa e num consumo mais consciente? Eu acredito. Por isso, resolvi contar como montei um quarto infantil lindo em Paris com 120 euros! Como vocês sabem, eu tenho um menino de dois anos, o João Marcelo. Nos mudamos há poucos meses para a França, e foi preciso comprar tudo novamente para ele. Eu já gostava muito da linha Mammut, da Ikea, uma rede de móveis e tudo para o lar escandinava muito popular na Europa toda. São móveis concebidos pensando na segurança da criança, e a partir da perspectiva dos pequenos. Têm quinas arredondadas, não são muito altos e o material oferece pouco risco de acidentes. Só que na loja, com os itens que eu queria, ficaria entre 700 e 800 euros! E muitos dos itens não se encontravam mais disponíveis. Mas, eu estava muito apaixonada para abrir mão. O jeito foi considerar as alternativas. E eis que achei um site popular aqui chamado Le Bon Coin (www.leboncoin.fr), um lugar onde todo mundo vende de tudo. De bolsa de grife a panelas, acha-se qualquer coisa.
Me muni de tempo e paciência para procurar em sites de desapego, enviar emails, SMS e aguardar respostas. Achei uma pessoa que estava vendendo a linha quase novinha por um preço incrível. Mas era longe demais e, infelizmente, tive de desistir.
Dias depois, quando já estava quase partindo pra outra, vi um anúncio que propunha a cama, o estrado, o colchão, criado-mudo, guarda-roupa, mesa e cadeira por 150 euros!! E pertinho do nosso futuro endereço. Olhei as fotos e tudo estava em ótimo estado, perfeito mesmo. Escrevi na hora propondo comprar por 120 euros (sim, eu pechincho muito!) e retirar em poucos dias. O vendedor aceitou e buscamos a linha um dia antes de nos mudarmos para o novo apartamento.
Ai gente, é a coisa mais fofa, como podem ver nas fotos. Tudo em excelente estado. Fizemos um ótimo negócio! E a cama ainda veio com uma folha que fica tipo um céu por cima da criança. A resolução das fotos não é boa, pois foram tiradas com um iPad antigão, mas tá valendo.
Acho muito bacana quando o desapego de uma pessoa representa a alegria de outra. Não tenho o menor problema com isso. Existem coisas ótimas de segunda mão vendidas por menos da metade do preço. Só precisa de paciência para procurar. Pra mim, sustentabilidade também é isso. E, ao dar nova vida a um produto útil, a gente cria um consumo mais coerente. Não perdemos nada em ter comprado uma linha usada, pelo contrário. Economizamos dindin e meu filho ganhou um quarto lindo por uma pechincha.
E daqui um tempo, quando ele estiver maior e se os móveis estiverem em bom estado, venderei para outra família, a um preço bem acessível. Assim, outra criança vai poder ter um quarto fofo gastando pouco. Adoro isso aqui na França. Tem feira de brinquedos usados com coisas muito baratinhas ou de graça. E nessas feiras as famílias trocam brinquedos entre si, roupinhas, calçados, livros e itens infantis do dia a dia. Não entendo porque jogar fora algo que funciona perfeitamente, ao invés de passar pra frente. Tem, inclusive, sites de doação de tudo o que você imaginar.
Dicas para comprar itens usados online:
–> Comece perguntando sobre o motivo da venda (mudança, adquiriu um novo etc.)
–> Pergunte a data de compra do objeto (quanto mais antigo, mais a aparência muda)
–> No caso de eletrodomésticos ou eletrônicos, pergunte se o produto já deu problema e se já precisou ser reparado.
–> Pergunte sobre o aspecto físico para não ter surpresas: tem marcas externas? falta alguma peça, pegador? A pintura está em dia? Em caso de pintura descascando e riscos, você já pode pedir um desconto.
–> Faça uma proposta baseada nas respostas aos itens acima, dentro do bom senso, claro!
–> E esteja preparado para ir buscar o item. Os vendedores dão preferência a quem retira em poucos dias, e a quem está com pressa para comprar.
Economia local e colaborativa. Troca de objetos entre famílias. Feiras comunitárias de compra e venda de itens infantis usados. Uma idéia que, espero, cresça e se espalhe pelo Brasil.
Ontem, dia 07 de dezembro, foi meu aniversário. Passei em casa, com meu marido e meu filho. Não comemorei, não saí, não fiz nada. Para mim, foi um dia de reflexão, acima de tudo. Passei por muitas mudanças recentemente. E 2015 não foi um ano fácil. Meu marido me comprou um mini-bolo de presente, e eu o melhorei com o chocolate cremoso que já tinha em casa. E foi só.
Sabem qual a melhor coisa de ficar quietinha no próprio aniversário sem fazer festa, alarde ou grandes comemorações? A melhor coisa é que a gente se dá conta de que nos damos uma importância exagerada. Parece que as redes sociais criou personas de nós mesmos. Uma versão cool, ensolarada e mais bonita da nossa vida. Reis e rainhas do pedaço, como se fosse obrigatório parecer feliz, linda e sorridente no Instagram e no Facebook. Não postei fotos no dia meu aniversário. Não fiz nada. E quer saber? Não morri e nem deixei de ser menos importante para minha família ou amigos por isso.
Muita gente me perguntou como foi o aniversário em Paris, já imaginando o glamour da ocasião. Não foi muito diferente do que o aniversário em Guarulhos, gente. Por que eu quis assim. Eu podia ter me arrumado, ter saído e feito fotos lindas nas ruas de Paris. Mas isso não refletiria meu estado de espírito. Seria a “persona” nas fotos, não eu. E gosto de ser eu mesma em tudo o que faço, principalmente aqui neste blog. O Passaporte do Luxoé meu espaço criativo, é onde compartilho o que gosto e acho bonito, o que me inspira na moda, na beleza, em viagens que faço. É bom a gente parar de vez em quando pra se dar conta de que não somos tudo isso o que pensamos. É preciso nos levarmos menos a sério. Entender que a nossa vida é uma entre sete bilhões. E que, independente da foto, do filtro e dos ‘likes’, tudo segue e seguirá sem a gente.
Eu gosto de aproveitar esses momentos para pensar no que é importante. E importante para mim é isso: minha família e amigos, meu trabalho, escrever, ter essa linha direta com os leitores que é o blog, e fazer aquilo que gosto e acredito. O glamour de Paris? Está bem aqui, e eu o adoro. E vou tentar traduzir em posts tudo o que essa cidade é para mim: beleza, inspiração, história e muito romantismo. Sem ‘personas’.
Joyeux anniversaire pra mim.
Fotos da primeira vez que me encantei por Paris.
bisous
“Be yourself. Everyone else is already taken” (Oscar Wilde)
Paris é Paris, mesmo com carrinho de bebê. Andar pela cidade empurrando o pequeno não é problema, pelo contrário. É bastante agradável, com calçadas largas e planas, muitos parques e pracinhas de jogos, e muita coisa para ver! E quando cansar, é só parar num café e dividir un pain au chocolat com seu baby.
Eu adoro andar a pé, gente! Acho um desperdicício ficar underground numa cidade maravilhosa como Paris. Porém, é uma cidade relativamente grande, e usar o metrô é uma necessidade real. Aliás, o metrô funciona bem e cobre a cidade inteira. O inconveniente de sair com carrinho de bebê de metrô, é que a maioria das estações são antigonas e não tem elevador. Resultado: se estiver sozinha, vai se ver parada em frente às escadas, esperando pela boa vontade alheia. Mas, não se preocupe, ao ver uma situação dessas, os parisienses param e oferecem ajuda.
Eu não tenho nenhum problema em sair e contar com a ajuda de estranhos para levantar o carrinho nas escadas. Sou despachada e acho que confraternizar com estranhos é uma ótima maneira de “se apropriar” da cidade, de viver localmente. O João Marcelo fez dois anos e anda e corre que é uma beleza. Porém, ainda preciso do carrinho. Quando ele cansa pede colo. E queridas, dar colo para um meninão de mais de 13 kg é dor nas costas na certa, kkkk. E no carrinho ele tira sonequinha e dá um refresco pra mamãe aqui tomar um café ou babar nas vitrines de moda.
Marcelinho, causando em Saint-Denis Uma rua em Saint-Denis Uma das coisas de que gosto é andar pelos mercados e ver a diversidade das especiarias, queijos e vinhos Mesmo que você conheça pouco a cidade e não souber onde ir, a Champs-Elysées está aí pra ajudar. Subir de um lado até o Arco do Triunfo, e depois descer do outro até a Place de la Concorde é um programa delicioso. As pessoas, as vitrines, as línguas, a arquitetura. Tudo impressiona.Marcelinho sendo ele mesmo…
Na Champs-Elysées é comum ver esses carrões estacionados para os turistas darem uma voltinha (paga). Resolvi brincar de rica… he he.
Paris oferece bons programas para crianças, além de ter parques ótimos para piqueniques ou para dar a meninada correr solta. Logo mais falarei deles.
Quem me acompanha sabe que o outono é a minha estação favorita na Europa. Nada é mais romântico do que os parques coloridos, o friozinho gostoso, um chá bem acompanhada. E em Paris a estação tem um charme a mais. Por que é outono, em Paris. São as cores do outono em Paris. Precisa mais?
Tá aí uma das coisas de que eu mais sentia falta no Brasil, as cores do outono. Falta espaço na câmera para tirar todas as fotos que eu gostaria de tirar. E nem estou podendo usar minha câmera profissional, pois preciso de um adaptador e não tive tempo de ir atrás de um. O jeito foi usar o celular mesmo. A paisagem ajuda, as cores deixam qualquer foto linda.
Amarelo, vermelho, ferrugem, laranja, marrom, e o verde desbotado já no fim de seu ciclo. Essa é a melhor fase do frio na Europa. Temperaturas agradáveis, dias ensolarados, natureza mudando suas cores, e um friozinho delicioso pra gente tirar as botas e os casacos do armário. Não é frio de tremer o queixo. É frio para passear, sentar do lado de foras dos cafés, vagar pelas ruas, ler às margens do Sena. É tão bonito e gostoso que dá vontade de passar o dia todo vagando pela cidade. Queria compartilhar com vocês uma modesta seleção de fotinhas que tirei esses dias com o celular. Tudo sem filtro, sem retoque, resolução ruim. Com direito a euzinha com cara de tchonga e cabelo amassado. Au naturel num dia nublado e cinzento.
Prometo fotos decentes em breve. Mesmo assim, acho que Paris é tão fotogênica que fica bonita até em foto ruim. Concordam?
Cresceu na periferia de São Paulo, mudou para a Suíça, depois França e atualmente mora com seu filho em Munique, na Alemanha. Sempre antenada e buscando o melhor de cada destino, adora partilhar suas experiências com pessoas, explorando o mundo feminino, da maternidade, beleza, moda e decoração. Acredita que luxo é viver com criatividade.
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SOBRE o PL
O Passaporte voltou, sempre interagindo com seus seguidores, com dicas e informações do mundo da moda, beleza, turismo e decoração, com um olhar de quem vive buscando o inusitado!