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Mulheres possíveis

Mulheres possíveis

A dificuldade em sermos nós mesmas em um mundo que insiste que sejamos iguais os outros.

Na minha viagem ao Brasil em maio, a Marcella, assessora do blog organizou vários ensaios fotográficos para produzirmos um material visual bacana para o Passaporte. Em um desses ensaios eu tinha de posar de calcinha e sutiã, o que já me deixou incerta horas antes. Mesmo nos ensaios de moda e beleza a insegurança foi alta. Afinal, após quase seis anos sem usar um bíquini eu iria ter que mostrar minha “mom belly” (barriga de mãe) na frente de um monte de gente. Os ensaios rolaram, não sem eu ficar envergonhada, tímida e procurando “desculpas” para o estado do meu corpo. Ser eu mesma com o corpo que tenho foi uma tarefa e tanto. Como pode ser tão difícil simplesmente sermos quem somos?

Voltei pra Munique e, semanas depois, as fotos chegaram. Na ceara de imagens algumas me chocaram. “Meu Deus, que barriga feia”, “Nossa, e essas estrias?” me questionei. Mas ao mesmo tempo tentava entender o por quê de eu me sentir assim, e comecei a me perguntar coisas que nunca havia me perguntado antes. Afinal, por que diabos a gente precisa sentir vergonha do que nosso corpo mostra? Meu corpo mostra que fui mãe, eu, Ana Paula, que sempre fui magérrima dei à luz a um bebê imenso de quatro quilos e meio e 53 centímetros. Meu corpo produziu algo incrível: uma pessoa! Isso, em hipótese alguma, deveria ser razão para nos sentirmos constrangidas. Pelo contrário! Nosso corpo carrega a nossa história, e negar nosso corpo é negar o que somos e o que vivemos. Eu gerei uma criança, a barriga esticou demais, depois encolheu. O resultado é uma barriga de mulher que deu à luz um bebezão, uma mãe, uma mulher possível.

Olhei novamente para aquelas fotos e disse pra mim mesma: “Esta sou eu, esta sou a pessoa que posso ser. Uma mulher real, com barriguinha e celulite que posa de lingerie, e não se esconde com vergonha de ser uma mulher real”. Antes de as fotos chegarem eu havia considerado a possibilidade de não publicá-las, acreditam? Se você é blogueira precisa ter o corpo de blogueira, a make de blogueira, o look de blogueira, o lifestyle de bloqueira, certo? Errado. Antes de ser uma bloqueira eu sou um indivíduo vivendo minha vida e lidando com meus desafios e limites pessoais. Mas e então, cadê o tal empoderamento, a tal autoaceitação que tanto pregamos? Pensei bastante sobre isso. Sou uma pessoa que tenta viver o que prega. Se eu falo de aceitação eu preciso começar a me aceitar melhor. Não é fácil ser quem somos em um mundo que insiste em nos mostrar que é preciso ser igual os outros: malhar como os outros, se maquiar como os outros, ter o corpão sarado dos outros. Está cada vez mais difícil sermos nós mesmas, mulheres possíveis, mulheres reais.

Tenho um filho de cinco anos, um emprego em tempo integral, uma vida pra levar. Nem sempre tenho tempo de me arrumar como gostaria (adoraria, pois amo maquiagem). Então tem aqueles dias que a gente tá montadinha, capricha no visual, e tem aqueles em que não sobra tempo para muita coisa. Basicamente o que quero dizer aqui é: culpe-se menos e aceite-se mais. 

Eu gosto de me vestir bem, de ter um rosto e um corpo legais, mas eu gosto também de ser uma mulher possível. E ser uma mulher possível significa aceitar que, dentro da minha vida hoje, eu preciso lidar com as limitações de ser uma mulher real. Essas limitações incluem acordar cedo para levar o filho na creche e ir trabalhar, chegar cansada à noite, cozinhar, ficar com o filho e tentar escrever no meu blog. A tal pausa para feminices acontece sim, mas é curta, se tornou secundária diante dos desafios de ser uma mãe separada vivendo em outro país. A mulher que eu sou é a mulher que eu consigo ser vivendo a vida que eu escolhi viver. É esta mulher que é possível que eu seja. Uma mulher que às vezes tá maquiada, às vezes não, que sai na rua com a aquele cabelão crespo de leoa, outras vezes com um coque desarrumado, porque faltou tempo pra ajeitar os fios. E aceitar que somos a mulher que a nossa vida possibilita que sejamos é libertador. A gente fica mais leve, foca nossos esforços naquilo que realmente importa, fica menos suscetível à críticas, não deixa que body shaming e padronização mexam tanto com a nossa autoestima. Faz um bem danado.

E para celebrar, aqui estão algumas fotos do corpo da mulher que me tornei. E aí, vamos deixar aquela mulher impossível de lado e focar na mulher real que somos? E vocês, como anda o relacionamento com o corpo? Comenta aqui e deixa sua opinião sobre o assunto.

beijos.

10 mulheres que conquistaram o sucesso depois dos 35

10 mulheres que conquistaram o sucesso depois dos 35

Sucesso tem idade? Se você, como eu, já passou dos 35 faz tempo, provavelmente já se pegou pensando que aquele sonho, aquele objetivo que ainda não foi alcançado ficou para trás. Diariamente somos bombardeadas com a ideia de que o sucesso está ligado à juventude. A idéia de que é nos 20 e poucos que tudo acontece. Em um mundo onde Instagramers de 15 anos andam fazendo mais dinheiro por mês do que nosso salário anual, resolvi vir aqui mostrar que tem muita mulher de sucesso por aí que só conseguiu chegar lá depois dos 35, 40 e até dos 50 anos de idade. Calma, ainda há esperança para nós! 

Sucesso é algo muito subjetivo, não tem o mesmo significado pra todo mundo. Para algumas pessoas viver um relacionamento dos sonhos, ter um filho, fazer o que gosta e conseguir viajar uma vez por ano é sinônimo de sucesso. Para outras, ter um carro caro, jantar fora todo fim de semana, ser reconhecido na rua e ter uma conta bancária gorda também é prova de sucesso na vida. Já outros preferem fazer o que amam – mesmo que isso não represente grandes ganhos financeiros -, morar perto da família, viver próximo à natureza e para eles o sucesso reside exatamente no fato de ter uma vida simples, mas cheia de significado. Não há nada de errado com essas visões. Cada pessoa tem um termômetro para o sucesso que não necessariamente é igual ao meu ou ao seu, mas aqui, resolvi falar de mulheres que conquistaram destaque e reconhecimento depois dos 35 anos. Mulheres que ralaram, foram atrás e fizeram acontecer.

Mulheres que conquistaram o sucesso depois dos 35A lista abaixo traz nomes conhecidos do grande público, mulheres incríveis que viraram referência dentro do que fazem, conseguiram dinheiro, fama e reconhecimento beeem depois dos 30. Por isso, nada de se achar velha pra ir atrás daquele sonho antigo, para retomar contato com o homem mais fodástico que você já conheceu na vida, iniciar seu próprio negócio, voltar a estudar ou dirigir um carro pela primeira vez aos 60. Não seja prisioneira da sua idade 🙂

Kerry Washington – A maravilhosa Olivia Pope, de “Scandal”. Eu amo Scandal só por causa dela. Pois então, a nossa musa conseguiu o papel que lhe traria reconhecimento aos 35 anos de idade, depois de ralar muito em papéis menores na TV. Hoje, aos 41, ela diz que nem de longe pensa em parar e que ainda falta muito pra atingir todo o seu potencial.

Vera Wang – Se você é, foi e sempre será fã de “Sex & the City” como esta que vos escreve deve se lembrar do vestido que a Carrie usou no shooting da Vogue no primeiro filme. E o que ela usou para casar também – embora o casamento não tenha acontecido (oh, Mr. Big teve um surto de indecisão no carro a caminho da cerimônia). Vera Wang é uma das designers de moda e de vestidos de noiva mais celebradas do mundo. Antes da fama, ela foi patinadora artística e até jornalista. Foi somente aos 40 anos, prestes a se casar, que ela resolveu dar asas ao sonho de desenhar vestidos de noiva. Suas criações já apareceram em vários filmes, e seus vestidos se tornaram o desejo de mulheres mundo afora.

 

Viola Davis – Ela passou fome e cresceu na pobreza. Os discursos dela em recentes premiações mostram uma mulher forte, inteligente e empoderada para quem o sucesso começou a acontecer aos 43 anos de idade, ao ser indicada para o Oscar de melhor atriz coadjuvante. Aos 49 anos, seu nome se popularizou por causa da série “How to get away with murder”. Viola é uma daquelas mulheres que quando vai falar, eu sento e paro pra assistir. Vencedora! 

 

Susan Boyle – Susan é uma das minhas favoritas nessa lista. Aos 48 anos participou do “Britain’s got talent” e, contrariando TODAS as expectativas do público e do júri, surpreendeu à todos e se tornou um sucesso. Terminou o programa em segundo lugar, assinou com a Sony Music e lançou três álbuns. Apenas o primeiro deles vendeu 10 milhões de cópias no mundo, dando a ela uma citação no Guinness – o livro dos recordes – como a britânica mais velha com um álbum no topo das paradas. Em apenas dois anos ela vendeu um total de 14 milhões de CDs. Eu amo a história da Susan. Quem não lembra a cara de enfado do Simon Cowel quando a viu no palco? Aí ela foi e mostrou que idade e aparência são apenas detalhes diante de tanto talento. 

 

Meg Whitman – Executiva de várias empresas como Disney, Hewlett Packard e Procter & Gamble, foi no eBay que ela conheceu o sucesso absoluto. Como CEO da empresa de 1998 a 2008, foi responsável por transformar uma pequena empresa de 30 funcionários em uma multimilionária corporação de mais de 15 mil colaboradores e uma receita anual de 8 bilhões de dólares.
Aos 63 anos tem uma fortuna estimada em 3.2 bilhões de dólares. Se você acompanha o mundo digital sabe que o eBay pode ser classificada como uma das empresas que vem revolucionando o jeito de se fazer comércio online.

Brasil


Heloísa Helena de Assis
– Se você tem cabelo crespo certamente já ouviu falar do Instituto Beleza Natural.
A Zica, como é mais conhecida, que não era boa aluna de química, mas desenvolveu sozinha a fórmula de alisamento usada no Beleza Natural, é daquelas mulheres que quando encasquetam com uma idéia vão até o fim. De ex-empregada doméstica à uma das 10 mulheres mais influentes do Brasil pela revista Forbes, a história da Zica inspira, porque ela saiu de uma situação de vulnerabilidade (3 filhos pequenos e uma renda baixa), fundou um salão no quintal de casa após juntar economias, e o que se seguiu foi uma história de sucesso incrível, transformando-a em uma empresária que fatura na casa dos milhões. Por mais Zicas nesse país.

Dilma Roussef – A ex-presidente do Brasil não era uma figura política popular até a eleição de Lula. Foi somente depois dos 50 que ela assumiu cargos de confiança no alto escalão do Executivo Federal. Primeiro, foi ministra de Minas e Energias, mas foi como Chefe da Casa Civil que Dilma ganhou projeção nacional. Em 2011, fez história ao se eleger, aos 64 anos, a primeira mulher presidente do Brasil. Representatividade, precisamos e queremos. Idade não pode e nem deve ser um fator limitante. Se tornar a primeira presidente mulher do país em uma idade em que se espera que as mulheres se recolham ao papel de avó ou senhora aposentada é um feito. E dos grandes. 

Sônia Hess – Apesar de ser a sexta filha dos donos da Dudalina, a empresária só se tornou presidente da empresa em 2003, já uma executiva madura e experiente. Ela foi responsável por construir a marca de moda Dudalina. A empresa, que antes focava na produção de camisas masculinas e atuava no atacado, se tornou referência na moda feminina para o mercado profissional, abriu lojas próprias e passou a exportar. Anualmente vende em torno de 500 milhões de reais. A Dudalina hoje é uma marca respeitada e muito conhecida. Já faz alguns anos que Sônia deixou a empresa, mas ela continua inspirando mulheres Brasil afora, advogando em favor dos direitos da mulher e promovendo o empreendedorismo feminino. Vai Sônia!

 

Cristina Palmaka, comandante da SAP Brasil – Foi depois dos 40 que ela se tornaria a executiva máxima da SAP Brasil, um dos braços mais importantes da empresa alemã. Se a gente considerar o mundo corporativo dos superexecutivos ela é uma jovem exceção, é um feito e tanto. Cristina trampa desde os 16 anos, tendo passado pela Compaq (quem lembra dessa empresa?), Microsoft e Phillips. A CEO da SAP Brasil é também uma corredora e já participou de 11 maratonas! Foco, força e objetivo. Qualidades que serviram Cristina na vida profissional e pessoal. 

 

Luiza Trajano, Magazine Luiza – Aos 40 anos, em 1991, ela assumiu o comando da empresa, mas já trabalhava desde os 16 tendo começado como balconista. Mas foi mesmo em 2008, ao se tornar presidente da rede, que alcançaria o ponto mais alto de sua carreira. Luiza é lembrada por muitos como uma mulher que gosta de inovar e pelo contato direto com as pessoas. Por a exemplo, já em 1992 clientes do Magazine Luiza podiam escolher na loja, pelo computador, produtos não expostos, método de vendas ainda utilizado em algumas cidades menores. Luiza chegou a receber um convite da então presidente Dilma Roussef para ser ministra da Micro e Pequena Empresa, que recusou. 

E aí, a lista inspirou? Se você ainda duvida que é possível fazer – MUITO – sucesso depois dos 35, 40 ou dos 50, joga os nomes a seguir no Google. São mulheres incríveis com histórias que mostram que força de vontade, garra, trabalho e sucesso podem vir em qualquer idade. Não desista de seus objetivos por causa da idade e nem deixe que outros a usem contra você. Você pode e deve ser o que quiser aos 40, 50 ou 70! 

Vivienne Westwood – Designer de moda
Ariana Huffington – Fundadora do “The Huffington Post”
Anna Wintour – Legendária diretora da Vogue EUA
Martha Stewart – Empresária, apresentadora e empreendedora americana
J.K. Rowling – Autora da saga “Harry Potter”
Michelle Obama – ex primera dama dos EUA
Angela Merkel – primeira ministra da Alemanha

O que é empoderamento? Você se sente empoderada?

O que é empoderamento? Você se sente empoderada?

O que é empoderamento? Você se sente empoderada?O que é empoderamento? Você se sente empoderada?

Hoje eu quero falar de um assunto atual e necessário: o empoderamento feminino. Março ficou para trás, mas não existe essa de mês das mulheres, não. Temos batalhas para vencer todos os meses do ano. E não podemos permitir que apenas o mês de março sirva de referência para a luta feminina. Fala-se tanto em empoderamento, mas você sabe o que é isso? Você se sente empoderada? O que empoderamento significa pra você?

Para mim, empoderamento é, acima de tudo, o poder que temos sobre nossa vida e nossas escolhas. É viver-se. É aceitar-se. É o se fazer respeitar não por ser mulher, mas por ser gente. Empoderamento é não aceitar a condição de vítima que o machismo, a homofobia, o mercado de trabalho e até a moda impõem às mulheres. Empoderar-se é esclarecer-se. É buscar informação para fazer melhores escolhas e poder lutar pelos seus direitos. É assumir-se sem vergonha e sem pedir desculpas por ser quem é. Ser empoderada não é ser forte e corajosa o tempo todo. Ser empoderada é justamente se dar o direito de chorar, de pedir ajuda, de viver suas emoções sem se preocupar com rótulos.

Mulheres empoderadas empoderam mulheresO que é empoderamento? Você se sente empoderada?

Lembram da premiação “Mulheres do Ano” da revista Billboard, que aconteceu em dezembro passado? Madonna, Kesha e Shania Twain foram algumas das que discursaram sobre aceitação. E falando nisso, você já se aceitou hoje? Já se cumprimentou no espelho por ser quem é?

Mulheres são julgadas, rotuladas, classificadas em “pra casar” e “pra transar”, são ofendidas e desrespeitadas todos os dias. Como se blindar contra o sexismo e as críticas sobre as escolhas femininas? Na minha opinião, é cuidando de si mesma, se amando, se aceitando. Mas, como fazer isso? Como ter uma autoestima à prova de misoginia, críticas e discursos de ódio? Comece fazendo pequenas coisas por você: ouça sua música favorita todos os dias, faça algo que te deixe realmente feliz ao menos alguns dias na semana, aceite que cada pessoa é única e que não existe fórmula para ser aceita por todo mundo. Na verdade, aceite que nem todos vão te aceitar, mas você estará OK com isso, porque sabe que existem os que te aceitam e amam, e são esses que fazem a jornada ficar mais leve. Por fim, esteja pronta para apertar o botão do “foda-se” sempre que necessário. Faz um bem danado!

O que é empoderamento? Você se sente empoderada?Conheça sua história, tenha orgulho dela. Orgulhe-se do seu cabelo, da sua pele, do seu sexo, do seu sotaque, das suas origens. Não permita que nada disso seja usado como “arma” contra você. Quando abraçamos aquilo que aos olhos do preconceituoso é a razão de seu preconceito, menifestações de ódio e preconceito deixam de fazer sentido, pois o que as causam não é motivo de vergonha ou desamor para quem as tem. Lembre-se de uma coisa: o maior ato de rebeldia é ser feliz consigo mesmo. E esse é o maior dos empoderamentos. Não existe ódio capaz de derrubar quem está bem consigo mesmo.

Voltando lá no mês de dezembro, na premiação da Billboard, os discursos das homenageadas da noite trouxeram mensagens de empoderamento e de força contra o vitimismo. Em seu discurso de aceitação à Mulher do Ano, Madonna destacou que, embora as pessoas a chamem de controversa, na verdade, seu maior ato de rebeldia é estar viva e trabalhando por 34 anos numa indústria misógina. Depois de contar abusos que sofreu no início da carreira, como roubos freqüentes e um estupro com uma faca na garganta, a cantora lembrou que já a compararam ao demônio, bruxa e vagabunda por ser uma mulher que expressava sua sexualidade e opiniões. Ao reparar que seus colegas cantores, como Prince, faziam o mesmo, sem receber nenhum criticismo da sociedade, aprendeu que mulheres não têm a mesma liberdade que os homens.

E assim a diva de “Express Yourself” encontrou uma causa pela qual vale a pena lutar. “Mulheres têm sido oprimidas há tanto tempo que acreditam em tudo o que os homens têm a falar sobre elas. Não existem regras se você for um garoto. Elas existem, apenas se você for mulher”, disse Madonna.

Relembre o discurso EMPODERADO de Madonna na íntegra por escrito.

A ex-presidenta Dilma Rousseff, lembrou: “Uma mulher em posição de autoridade é chamada de difícil, seca e insensível. Enquanto um homem na mesma posição, é forte e charmoso. Nós mulheres não somos pessoas que desistem. Mulheres não se dobram à adversidade”, declarou Dilma, indicada como mulher do ano 2016 pela Billboard.

Da próxima vez que você se olhar no espelho, pense no significado da palavra empoderamento. Diga-o em voz alta. E lembre-se: mulheres empoderadas empoderam outras mulheres.

O que é empoderamento pra você? Deixe sua opinião aí nos comentários!

küsse

Reflexão: as mulheres se vestem para quem?

Reflexão: as mulheres se vestem para quem?

Esse post é um convite à reflexão, não uma crítica.

Estava lendo um artigo na Glamour francesa sobre o porquê de as mulheres não se vestirem mais para agradar aos homens. Resolvi postar minhas impressões aqui.

Vocês já  repararam que já faz algum tempo as mulheres parecem ter riscado a opinião masculina de seus cadernos fashion na hora de se vestir?

Não todas, claro, mas a impressão que tenho é a de que a opinião masculina conta pouco e em muitos casos nada na hora das escolhas femininas. E quando falo da opinião masculina, me refiro a namorados, maridos, companheiros ou os caras livres, leves, e soltos, potenciais alvos das demoiselles solteiras.

A prova disso é o número  de looks mirabolantes, sapatos horrendos e produções de gosto duvidoso que pipocam em blogs de moda.

Looks que em geral podem não agradam aos homens, mas que rendem à blogueira notinha em revista de moda, título de “criadora de tendência” e elogios mil de amigas e fãs.

O estereótipo da fashionista moderninha pode não render olhares do sexo oposto e até afastar os homens, mas rende título de “it girl”. Entre as celebridades o panorama é parecido, vejam fotos abaixo.

Olivia Palermo

Acho graça quando vejo a foto de alguém super mal vestida com legendas do tipo “Garota de estilo peculiar” ou “O estilo ímpar da fulana de tal”. Por que andar por aí mal vestida agora é “IN”. Ui!

Rosana Arquette, à esquerda, e Paula Abdul, à direita. E então homens, gostam?

Rihanna.
Fale a verdade: seu namorado aprovaria se você deixasse sua casa vestida assim? Vestido de moletom, meia soquete e scarpins azuis…

As mulheres se vestem para agradar as outras mulheres. E os homens nessa história?

E você, se veste para quem?

SOBRE o PL

O Passaporte voltou, sempre interagindo com seus seguidores, com dicas e informações do mundo da moda, beleza, turismo e decoração, com um olhar de quem vive buscando o inusitado!

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