Ler para os pequenos é uma tarefa que nem sempre nos dedicamos a fazer. Na hora de coloca-los na cama geralmente já estamos cansadas, doidas para termos um tempo sozinhas sem barulho e sem ter de nos preocuparmos com nosso filhos. Mas sabia que apenas 10 ou 15 minutos de leitura são extremamente benéficos para as crianças? Na idade escolar a leitura ajuda os pequenos a tomarem gosto pelos livros e com o desenvolvimento do vocabulário. Já com os bebês a leitura os ajuda com o desenvolvimento da linguagem e fortalecimento dos vínculos afetivos com os pais. Já experimentou narrar uma história para um bebê, fazendo movimentos, gestos e mudando o tom de voz? Eles ficam fascinados! A Universidade britânica de Newcastle realizou um estudo que mostrou que crianças cujos pais tinham o hábito de ler para elas antes dos cinco anos de idade apresentaram performance escolar superior à crianças que não tiveram a mesma experiência. Em termos de desempenho acadêmico, crianças expostas à leitura de livros antes da idade escolar estão em média oito meses à frente dos coleguinhas que não tiveram tanto contato com a leitura.
Ao ler para as crianças estamos dando a elas munição para imaginar a realidade para além da realidade que os cercam. É como se ensinássemos aos nossos filhos que os livros são companheiros para o que der e vier, nos momentos de solidão, curiosidade, isolamento social ou estudos, um livro pode ser o amigo presente em forma de histórias. Quem lê nunca está sozinho. Cercados de personagens, fatos e histórias, ler dá às crianças a oportunidade de pensar, imaginar, criar cenários fictícios na mente e desenvolver o senso crítico. E, ao lerem sozinhas, as crianças aprendem a estar com elas mesmas, a dedicarem tempo a uma atividade solo sem a supervisão constante dos pais, e sem a necessidade de outras distrações para passarem o tempo. Ler para as crianças tem, portanto, diversos benefícios.
Assim como brincar, ler para as crianças deve ser divertido e gostoso.
Não sabe por onde começar? Aqui algumas dicas de conteúdos para iniciar os pequenos na leitura. Blog e redes sociaisA Taba– com um site dedicado ao assunto, a Taba é o lugar ideal para entender melhor como a leitura funciona para os pequenos, e também uma ótima fonte de conteúdo interessante para ler com as crianças.
Dicas de dois livros– Como vocês sabem eu tenho um menino de seis anos, que é alemão e brasileiro. Recentemente descobri um livrinho muito fofo no site da Amazon, chamado “Minha família – uma família alemã e brasileira”, de autoria de Ana Cristina Gluck. Claro que comprei na hora, pois sabia que o Marcelinho iria se identificar muito com o livro. É a história de uma família onde o pai é alemão e a mãe, brasileira, e da criança que cresce na Alemanha tendo o português como língua de herança! Já lemos o livrinho uma vez juntos e Marceliho gostou bastante. Link para comprar o livro AQUI.
Outro livro que comprei pra ler para o Marcelinho foi “Contos de fada”, da Libertas Editora. Tem a história do patinho feio, João e o pé de feijão, Cinderela, João e Maria e Aladim. Link para o livro AQUI. Esse vamos iniciar logo mais à noite e espero que ele curta as histórias.
No meu caso é especialmente importante ler para o meu filho, pois em setembro ele começa na escola. Vai ser alfabetizado na Alemanha, então, será preciso que eu leia pra ele em português com maior frequência para expandir seu vocabulário e ajudá-lo na prática da língua de herança.
E temos que ser criativas! Ler não pode ser uma batalha muito menos um drama! Meu filho pega até revistas e pede pra eu ler. Claro que eu vou inventando as histórias e tal, brincando com a imaginação de acordo com as figuras que aparecem no papel. E vocês, alguma dica valiosa de conteúdo legal para ler para os pequenos?
Este é um daqueles livros que eu li assim do nada, sem nunca ter ouvido falar dele. Comprei pela capa, literalmente (quem nunca?). Vi que a autora é a mesma do sucesso “O diabo veste Prada” (aliás, amo esse filme!) – Lauren Weisberger – , e as capas são bem parecidas. Li o resumo da contra-capa e resolvi investir. Não é nenhuma história incrível ou superinteressante, mas valeu a leitura.
“Uma noite no Chateau Marmont” (Last night at Chateau Marmont) conta a história de um casal – um músico e uma nutricionista – que se vê no meio do turbilhão da fama de uma hora para outra. Apesar de o músico ter desejado reconhecimento e dinheiro a vida toda, eles não estavam preparados para a mudança brusca de vida que os aguardavam após a fama: paparazzi, muita fofoca, invasão de privacidade e o casamento descendo ladeira abaixo. Acostumado ao anonimato, basta uma aparição num programa de Talk Show para que o aspirante a superstar Julien Alter se torne uma estrela da noite para o dia.
Quem não gosta de ler umas fofocas de famosos de vez em quando que atire a primeira pedra. Isto claro, até que seu casamento se torne manchete de tais fofocas. Brooke é a esposa firmeza que trabalha em dois empregos para apoiar financeiramente a carreira artística do marido Julien, e seu sonho de um dia chegar lá no showbiz. Finalmente, Julien consegue um contrato com a Sony Music, e basta uma aparição no Tonight Show, de Jay Leno, cantando “Hallelujah” para ele ser catapultado a fama instantaneamente, sem direito a refletir sobre os prós e contras da situação. O cara vai de “músico do barzinho da esquina” de Manhattan, a convidado especial do Grammy Awards em questão de semanas.
No começo tudo bem, tudo novo, tudo incrível: turnê com os Marroon 5, roupas de grife, uma noite no prestigiado hotel Chateau Marmont. Mas e a Brooke? Bem, ela fica cada vez mais sozinha e acuada em seu trabalho pela fama do marido. Difícil manter a normalidade da vida quando seu marido está nas páginas de revista beijando outra mulher e vocês sequer conseguem se encontrar para discutir a situação. E é neste momento que Brooke se questiona sobre a solidez de seu casamento e sobre a vida que quer para si.
O bacana do livro é que ele mostra um relacionamento real, entre pessoas reais, nada a ver com esses personagens bizarros que vemos todos os dias nos sites de fofoca da internet. São duas pessoas comprometidas uma com a outra, pés no chão e que sabem muito bem o que querem. Julien tem ainda a vantagem de ser um músico cheio de alma e sentimentos, para quem a fama é bacana e uma boa consequência do sucesso, mas não a razão última de seu trabalho. O grande lance do livro é discutir como Brooke, esposa de Julien, faz para preservar a si e a seu trabalho dentro de parâmetros saudáveis de normalidade dado o status de estrela de seu marido. Dá para ser normal sendo famoso? O livro “Uma noite no Chateau Marmont” oferece um olhar interessante sobre os revezes da fama. Ser famoso traz vantagens materiais e financeiras, mas também muda a pessoa e a vida das pessoas ao redor dela. É a fama repentina sob a perspectiva da mulher do famoso, aquele ser deixado de lado, coadjuvante da própria história que tenta se proteger na sombra projetada pela estrela.
Curti bastante o livro e o devorei em algumas viagens de ônibus e sonecas do Marcelinho. Acho que a história ficaria bacana num filme.
Uma noite no Chateau Marmont, Lauren Weisberger – editora Record 496 páginas.
Como prometido, aqui vai a resenha do terceiro volume da trilogia 50 tons de cinza. Esta vai ser uma resenha curta, pois o livro 50 tons de liberdade é dispensável e sem história. Durante a leitura fiquei com aquela impressão de que a autora só escreveu esse título a pedido da editora e contra um gordo cheque, quando na realidade já tinha encerrado a história no segundo livro. O volume não acrescenta nada de novo à história original. Suas mais de 400 páginas poderiam ter sido resumidas num belo epílogo ao final de 50 tons mais escuros, o segundo livro da trilogia.
Em 50 tons de liberdade Ana e Christian já estão casados, e o início é uma lenga lenga sobre a lua-de-mel deles, regada a sexo, iates de luxo e passeios pela Europa. Na volta, Anastasia se vê oprimida por tanto luxo e riqueza, decide continuar trabalhando e ir em busca de seus sonhos numa tentativa de provar para si mesma que sabe viver sozinha e não precisa de um tal Sr. Grey sexy e podre de rico controlando sua vida. Mas, não dispensa o Louboutin nem os vestidos de seda, muito menos o carro com motorista. Sem falar nos guarda-costas… Bom, daí a autora inventa uma história de suspense sem pé nem cabeça saída do segundo livro numa tentativa desesperada de dar alguma emoção ao insosso e tedioso 50 tons de liberdade.
Agora marido e mulher, a relação do Sr. e da Sra. Grey é de dominação e machismo: ele usa o sexo para se vingar de qualquer coisa que o tenha desagradado em longas sessões de sacagem consentida. Em uma das cenas que evidencia o domínio de Christian sobre Anastasia, ainda na lua-de-mel, após fazer um topless a contragosto do marido a moça tem seus seios marcados a chupões pelo amado numa tentativa bem-sucedida de fazê-la escondê-los pelo resto da viagem. E assim continua: Christian se fecha em seu mundinho, distribui ordens a torto e a direito e Ana obedece.
É uma relação de poder e submissão. Acho mesmo que uma relação BDSM seria mais saudável e respeitosa que a relação amorosa deles. Uma relação BDSM é consensual, há limites e um mínimo de respeito. Christian, ao contrário, não conhece limites e tudo é motivo para invadir a privacidade da mulher, dizer coisas do tipo “Você não precisa trabalhar mais” e, inclusive, decidir o tipo de parto que ela vai ter no final do livro (uma cesariana agendada. Oi?)
Enfim, o livro termina com eles casados, felizes e à espera do segundo filho. E claro, mesmo de barrigão e tendo um molequinho de dois anos para correr atrás, Ana tem muuuito fôlego para sessões de sexo sacana bem apimentadas.
Enfim crianças, poupem vosso tempo dessa leitura inútil e parem no segundo livro.
Christian abre a boca, tem olhos cinzentos. Christian está nervoso, seus olhos são cinzas. Christian anda, olhos cinzas ardentes. Christian dorme, olhos de um cinza profundo. Christian come, olhos cinzentos em chamas. Christian me olha, olhos cinzas em olhos azuis. E isto é um bom resumo deste livro.
Já faz um tempinho que postei sobre 50 tons de cinza (leia a resenha AQUI) aqui no blog e como eu achei o livro superficial, mas ainda assim um bom passatempo sob alguns aspectos. Hoje vou falar do segundo volume da trilogia, 50 tons mais escuros, na minha opinião o melhor livro da série.Já li os três livros e posso dizer que jamais voltaria a lê-los novamente. Se você nunca leu nenhum desses livros e está pensando se deveria ou não começar antes de o filme estrear, relaxa. É o tipo de literatura que dá pra pular tranquilamente e ir direto ao filme sem prejuízo algum. Mas, já que eu li tudo, vou contar pra vocês um pouco sobre o lado mais sombrio do dominador de olhos cinzentos e expert sexual Christian Grey.
No segundo volume da série aprendemos que o CEO da Grey Entreprises foi uma criança negligenciada e traumatizada pelo estilo de vida de sua mãe biológica, uma prostituta viciada em drogas. Apesar de maníaco por controle e de ser um dominador nato, Christian aceita ceder e, aos poucos, Anastasia consegue penetrar em sua vida. Ele supera desafios como a intolerância ao toque (o que o coloca numa posição vulnerável, daí ele só gostar de tocar e provocar sensações no outro para alimentar a ilusão de que mantém controle total sobre suas emoções) e a incapacidade de ter um relacionamento adulto não baseado na humilhação e submissão total do outro. Mas isso não significa que Grey mudou! Conforme a história vai evoluindo e eles se tornam de fato um casal, fica cada vez mais evidente o quão Anastasia Steele se deixa comandar pelas vontades e obsessões de seu namorado control freak total.
Por mais que a autora tenha se esforçado para mostrar que, tanto Anastasia quanto Christian cedem aqui e ali e que por isso mesmo o relacionamento se torna possível, ainda assim e apesar do amor todo que Christian sente pela moça fica evidente que, em sua visão distorcida das coisas Anastasia é não apenas sua namorada, mas sua propriedade. Desde o que a garota come, se come e quando, até o cerceamento do direito de ir e vir (ele a obriga a andar com seguranças e chega a não permitir que ela saia de casa sozinha), Christian Grey controla a vida de Anastasia como controla as empresas que adquire.
Para o leitor desavisado fica aquela ilusão de que nossa heroína submissa Anastasia Steele está mudando o rapaz. É claro que ele faz concessões e deixa para trás seu lado mais sombrio de dominador BDSM, mas o controle e o paternalismo com que sempre tratou as mulheres continua lá, mesmo depois que se casam! Sim gente, eles se casam.
Nosso herói torturado é vidrado pela imagem de Anastasia comendo. Daí que autora traça um paralelo entre sexo e comida que permeia o livro inteiro. Mas é chato pacas as incontáveis cenas em que Christian dá bronca na moça por ela não ter comido ou por ter comido pouco, como se ela fosse sua filha de quatro anos. Christian Grey é provavelmente o ricaço lindo e sexy mais chato e insuportável do planeta. Sério, eu não namoraria um cara desses por medo de me tornar mentalmente insana.
O tempo todo eu me perguntava se seria possível que uma garota tão jovem (apenas 22 anos) e totalmente inexperiente (antes de Christian ela nunca tinha tido um namorado) conseguisse lidar com tantos demônios e uma alma tão torturada que é Christian Grey. A resposta é não. Masssss…. Ana supera tudo: se adapta a fome de controle de Christian, se molda ao seu gosto e estilo de vida, ajuda-o a lidar com seu passado sombrio e a expulsar os demônios que os impedem de serem felizes juntos.
50 tons mais escuros é tão raso quanto o primeiro livro da trilogia, apesar de no início parecer promissor. Vale a leitura pelo entretenimento e para conhecer as origens do dark side the Christian.
Eu devo ter estado em marte no ano de 2012, ou fui abduzida por extraterrestres, mas a verdade é que o livro 50 tons de cinzame passou ao largo. Não li na época, apesar de todo o burburinho. Agora que o filme vai sair (veja o trailer logo abaixo) resolvi ler, porque odeio ver filme inspirado em best-seller sem conhecer a história. E, não contente em ler o romance erótico que se tornou o maior sucesso editorial dos últimos anos, resolvi ler toda a trilogia. Estou no segundo livro, 50 tons mais escuros. Agora vou relatar a vocês minha opinião e meus cinco motivos para ler (ou não) 50 tons de cinza.
Motivo 1 – 50 tons de cinza não é um bom livro. Então porque fez tanto sucesso? Difícil dizer o que define um bom livro, assim, precisamente. Mas posso afirmar que este livro não é dos melhores que já li. É repetitivo: quantas vezes Anastasia cora, enrubesce, fica vermelha? Li 50 tons em inglês e essa repetição se torna ainda mais maçante visto que a cada três palavras lemos “I flush” (eu coro). Pelo menos em Português a gente pode variar o termo. Isso sem falar dos “Oh my”, dos “olhos cinzas”, “ardentes olhos cinzentos”, “olhos cinzas nos olhos azuis” e da beleza de parar o trânsito de Christian, características repetidas a exaustão no livro. Recurso literário de banca de jornal. Houve momentos em que me peguei dizendo em voz alta: “Porra, já entendi que o cara tem olhos cinzas, que saco”! E as incontáveis cenas de sexo? Tipo, eles transam o tempo todo, e sempre de forma ardente e avassaladora. Me pergunto seriamente se esse livro foi editado… E imaginei várias vezes que eu poderia ter escrito o livro (só me falta imaginação para criar histórias tão férteis), pois achei a linguagem simplória e simplista.
Motivo 2 – 50 tons de cinza é um bom livro. Sim gente, parece contraditório, mas vocês vão entender meu raciocínio. Se por um lado o livro é maçante por causa das repetições ad infinitum dos atributos físicos do Sr.Grey, das cenas de sexo e da capacidade automática da mocinha de corar, enrubescer, ficar velha e sinônimos afins, por outro tem a história do livro. E a história de 50 tons prende atenção, é cheia de mistérios, tem um fundo psicológico interessante (muito mais explorado no segundo livro, verdade seja dita), trata de um tema que aguça a curiosidade dos leigos (submissão e dominação sexual – relações BDSM) e todo o erotismo contido em suas páginas. Acho que a maior qualidade do livro é ir desnudando aos poucos as nuances de Christian Grey, o que faz o leitor querer avançar pra saber que outro item de sua personalidade sombria virá a tona. É soft porn mastigadinho pra ser digerido pelo grande público. Mas não se iludam: o livro vicia. Os 50 tons se referem às facetas e lados da personalidade de Christian Grey – grey em inglês é cinza, e o Sr. Grey tem olhos cinzas cuja tonalidade muda conforme seu humor). E a cada página virada a gente anseia pela próxima para descobrir até onde ele vai, até onde ele vai mudar e quanto mais Anastasia Steele vai aguentar antes de se quebrar em pedaços. É um joguinho psicológico que testa os limites de ambos, e a gente se pega torcendo pela redenção do magnata multimilionário.
Motivo 3 – 50 tons de cinza é cheio, cheio de sexo. Yes, it’s hot! Acho que todo mundo encontrou a desculpa perfeita pra fantasiar sobre sexo na sala de espera do dentista. Sim, o livro tem muito sexo, e a toda hora, com direito a descrições minuciosas do começo ao fim. E nessa parte também é maçante, já que basta um olhar do sujeito pra Anastasia molhar a calcinha e ficar com fogo nas partes não importando o lugar ou a situação. E sim, a cena se repete i-n-ú-m-e-r-a-s vezes ao longo do livro. Lembram que eu falei de “soft porn”, pois então. No começo do livro é oba-oba, a gente vai no clima. Depois de 300 páginas lidas eu pensava: “Ah, transar de novo? Affff”. Talvez por isso nunca antes na história da literatura um romance erótico tenha se tornado tão popular. Sex overdose!
Motivo 4 – 50 tons de cinza vai virar filme. Já virou, e o trailer já saiu. Mas ainda dá tempo de conferir o livro já que o filme só estréia em 2015. Claro que o livro mais vendido dos últimos anos iria virar longa metragem. A história não difere muito do clássico “boy meets girl“, apenas acrescente um pouco de perversão e masoquismo, incontáveis cenas de sexo, e last but not least, o amor que nasce dessa relação improvável. Enquanto eu lia o livro ficava imaginando a atriz Anne Hathaway no papel principal, mas ela não foi escalada para o filme. A pergunta que se impõe é como o diretor de 50 tons de cinza – o filmevai fazer pra condensar tanto sexo em apenas 90 minutos…
Motivo 5 – 50 tons de cinza tem continuação – A história sai da cama (e do piano, do banheiro, do elevador, do barco, etc.) e vai para o altar! As personagens se apaixonam, há uma mudança de direção na vida de Christian Grey. Estou gostando mais de 50 tons mais escurosque do primeiro livro. Nesse segundo volume o componente psicológico é mais explorado, o casal principal se descobre um ao outro em outros níveis além do sexual, e o Sr. Grey finalmente começa a lidar com seus demônios interiores. Descobrimos as razões por trás de sua perversão (fato que deixou os adeptos do BDSM revoltados visto que, segundo eles, nem todo mundo que curte esse estilo de vida tem problemas mentais/psicológicos/emocionais, e o livro meio que descamba por esse caminho). Além disso a história tem mais suspense e elementos-surpresa com personagens novos e situações improváveis.
Vou escrever um post para cada livro da trilogia 50 tons de cinza. Sei que o mundo inteiro já falou desse livro, mas não me importo, prefiro ler um livro que causou burburinho depois de todo mundo. Acho que assim ficamos menos propensos a seguir o que todos falam ou pensam a respeito da obra. A gente consegue ter uma opinião mais honesta depois que a coisa toda passa. Como eu disse lá em cima, 50 tons de cinza está longe de estar em os melhores livros que já li, mesmo assim estou gostando de ler por tudo o que falei aqui. O que me prende no livro é a história em si: garota inocente conhece e se apaixona por milionário pervertido a quem tenta resgatar de seu próprio universo particular e sombrio. Ponto. O resto, quer dizer toooodo aquele sexo, é enxerto.
Acho que no fundo todo mundo gosta do fato de Anastasia Steele ser a salvadora de uma alma corrompida e incapaz de se relacionar. O cara deixa o lado escuro e passa a viver sob a luz. Quer coisa mais romântica e tradicional que isso? E vocês aí, achando 50 tons um livro atrevidinho. Ah vá.
PS: tenho que contar pra vocês, num outro post, por que Anastasia Steele (a mocinha do livro) me irrita.
Cresceu na periferia de São Paulo, mudou para a Suíça, depois França e atualmente mora com seu filho em Munique, na Alemanha. Sempre antenada e buscando o melhor de cada destino, adora partilhar suas experiências com pessoas, explorando o mundo feminino, da maternidade, beleza, moda e decoração. Acredita que luxo é viver com criatividade.
This error message is only visible to WordPress admins
Error: No feed found.
Please go to the Instagram Feed settings page to create a feed.
SOBRE o PL
O Passaporte voltou, sempre interagindo com seus seguidores, com dicas e informações do mundo da moda, beleza, turismo e decoração, com um olhar de quem vive buscando o inusitado!