Estou ficando velha, pois ainda lembro dos anos de Morumbi Fashion e do Phytoervas Fashion! Foram eventos de moda importantes que precederam a São Paulo Fashion Week. Mas, naquela época, as coisas eram bem menos avançadas que hoje. Desde o início dos anos 2000 a SPFW se tornou a maior semana de moda do país. A moda brasileira tinha pouca expressão internacional. Este ano, com o tema “Mãos que valem ouro“, a 41ª edição do São Paulo Fashion Week (SPFW N41) acontece de 25 a 29 de abril de 2016, no Pavilhão da Fundação Bienal. O evento celebrará a capacidade humana de se repensar, de colocar a mão na massa, se reinventar e recomeçar. Seis marcas novas e uma convidada integram o time: A.Brand, À La Garçonne, Amir Slama, Cotton Project, Murilo Lomas e Vix. A marca capixaba Amabilis, selecionada no projeto Top Five, realizado pelo IN-MOD em parceria com o SEBRAE, também desfilará nesta edição.
Em meio a discussões globais sobre velocidade, universalidade e imediatismo das informações, o SPFW sai mais uma vez na frente, como primeira semana de moda do mundo a anunciar o alinhamento de seu calendário com a chegada dos lançamentos ao varejo a partir de 2017.
“Vivemos um período de intensas transformações. Somos todos protagonistas de um novo ciclo que se inicia. Mais do que nunca temos a oportunidade de potencializar e compartilhar verdades, essências, experiências”, afirma Paulo Borges, diretor criativo do SPFW. “Há 21 anos o que nos uniu nessa crença numa plataforma de comunicação tendo a moda como elemento propulsor foi a possibilidade de fazer a diferença e materializar transformações a partir de temas, ações e discussões propostos a cada edição. O território da moda permite essa imersão e provocação, e faz parte da nossa alma. Neste sentido sempre trouxemos questões pioneiras e desafiadoras”, completa.
O SPFW foi a primeira semana de moda do mundo a transmitir os desfiles ao vivo pela Internet e acreditar na força das redes. A primeira semana de moda Carbon Free do mundo e primeira a abordar o tema do consumo consciente. É a única a impor uma idade mínima para desfilar no evento como forma de preservar a saúde das modelos. A SPFW implantou um sistema de cotas para promover a diversidade étnico-racial nas passarelas para modelos afro-descendentes e indígenas em todos os desfiles. Afinal, o Brasil precisa se ver nas passarelas, na TV e nas revistas. Que venham outras muitas décadas de pioneirismo, inovação, diversidade e criatividade na moda brasileira.
Programação da SPFW 2016 N41
Domingo (24/04)
Fause Haten – 19h30
Segunda-feira (25/04)
Lilly Sarti – 17h00
Uma Raquel Davidowicz – 18h00
Amabilis (selecionada no Projeto Top 5) – 19h00
Apartamento 03 – 20h00
Ronaldo Fraga – 21h00
Terça-feira (26/04)
Paula Raia – 10h00
Osklen – 11h30
Vix – 12h30
Lolitta – 15h00
Adriana Degreas – 16h00
A. Brand – 17h00
Patricia Viera – 18h00
Juliana Jabour – 19h00
PatBo – 20h00
Karl Lagerfeld for Riachuelo – 21h00
Achei bem legal esta campanha da Natura, #MeuVermelho, que celebra a cor de batom mais querida das mulheres. Provavelmente o item de maquiagem mais popular do mundo, o batom vermelho nunca saiu de moda. E não importa a cor da pele, o tipo de cabelo ou a etnia: sempre existirá um tom de vermelho para combinar com cada uma nós. A seguir, conheça a história do batom vermelho, por Marcos Costa, maquiador oficial da Natura.
Ele conta que o batom vermelho surgiu há cerca de mil anos no Egito. Joias e insetos eram utilizados como matérias-primas para as mulheres pintarem os lábios. Diferentemente do que se pensa, a precursora do corante não foi Cleópatra, mas Nefertiti, mulher do faraó Akhenaton. A popularidade veio mesmo durante o reinado de Elizabeth I, na Inglaterra do século 16. Depois da primeira Guerra Mundial, durante os anos 1920, as donas de casa encontraram no batom uma saída para expressar a feminilidade tão engessada por conta dos anos difíceis. Justamente no pós-Primeira Guerra foi criado o batom conhecido como ferrão de abelha, por ser um vermelho bastante intenso e desde então, não saiu mais de moda.
Nos anos 30, o item ganhou a forma sólida que conhecemos hoje. Com as atrizes nos filmes de Hollywood, o acessório chegou ao auge do sucesso durante os anos 40 e 50, quando as mulheres não se permitiam aparecer sem maquiagem. Durante a década seguinte, ficou um pouco apagado com a disseminação das candy colors, mas voltou nos anos 70. Era a época do olho preto e da boca vermelha acompanhados de terninho ao estilo Yves Saint Laurent. Já nos anos 80, houve uma explosão de cores na maquiagem e, a partir dos 90, o minimalismo ganhou as passarelas e ruas, quando a maquiagem ficou mais equilibrada e suave. A partir do ano 2000, a moda ficou mais democrática, com muita mistura e o vermelho já aparece com força total.
Batons vermelhos da linha Natura Aquarela
Sabia que, ao longo de 60 anos, a Dior criou cerca de 1500 tons de batom vermelho? Isso ilustra a importância da cor no mercado de beleza. Difícil é imaginar a existência do acessório sem a cor vermelha. Batom vermelho e vestido preto são os itens mais atemporais do universo feminino de moda e beleza. É tipo assim, todo mundo tem!
Quem curte moda geralmente tem certa admiração pelas francesas. A elegância das mulheres de lá já virou livro e até filme. Eu morei no interior da França e conheço várias cidades francesas, além de já ter ido a Paris várias vezes. Então posso dizer que elas são sim elegantes. E é difícil reproduzir a elegância das francesas, porque é quase que algo nato: elas prendem o cabelo num coque de qualquer jeito, jogam uma bolsa tote do lado, põem uns óculos estilo gatinho no rosto e voilà! Ficam chiquérrimas sem parecer que fizeram o mínimo esforço – effortless chic. E na verdade é assim mesmo, elas são chique sem se esforçarem demais. Algo que eu aprendi nesses anos de Europa foi que quanto mais informação sobre moda a gente tem, mais fácil desenvolver um estilo próprio. Consequentemente, menos esforço é preciso na hora de se vestir. Quem sabe o básico de moda e estilo consegue montar um look bacana em 20 minutos, por que o olho fica treinado na hora de saber o que vai com o que. O mesmo se aplica a maquiagem, que quanto mais a gente aprende a usar, mais fácil e rápido fica fazer um make bonito, simples e rápido.
Pois bem, nas minhas observações, alguns itens aparecem como verdadeiros clássicos no guarda-roupa da garota francesa. E se você gosta da elegância simples e do chique absoluto das mulheres daquele país, vale a pena investir nas peças abaixo.
1. O vestido – La robe col Claudine, ou o vestido gola Claudine. Um verdadeiro ícone do estilo parisiense, a peça é uma das marcas registradas do estilo francês. Outro modelo que se cristalizou no imaginário das pessoas mundo afora é o preto fluído um pouco abaixo dos joelhos meia manga ou manga longa, estilo Coco Chanel. E pra finalizar tem o vestido um pouco acima dos joelhos com a saia levemente rodada. Simplesmente amo todos.
2. O cardigã de tweed – Esse é outro ícone do guarda-roupa francês que faz a gente reconhecer uma francesa de longe. A Chanel foi pioneira nesse tipo de casaco e lança coleções com ternos e saias de tweed até hoje. Ainda bem que todo mundo copiou e hoje as melhores marcas de fast fashion – Zara, Bel Air – vendem a peça.
3. A saia chá – Chique sem esforço, é isso o que a saia chá proporciona. Leve, sofisticada e comportada, ela pede poucos – porém marcantes – acessórios como um belo par de óculos, uma bolsa de mão e um batom destacado. As francesas amam esse comprimento de saia.
4 – O chapéu redondo de feltro – Eu tenho um, e amo. Acho esse modelo de chapéu a cara de Paris. É muito romântico e estiloso, e vem lá dos anos 30. E sim, quase toda francesa tem um desses.
5. A camisa estilo masculina – Oui, as francesas são super femininas e tals, mas adoram uma camisa masculina pra fazer o look chique-rebelde-descolada.
6. O sapato vintage de tiras – Coloque um vestido de gola Claudine até os joelhos, esses sapatos e um chapéu de feltro e voilà: uma parisiense típica.
8. Os lábios vermelhos – Não por acaso a francesa Christian Dior tem nada menos que 1500 tons de batom vermelho. Precisa explicar porquê?
09. A bolsa estruturada “lady bag”– Outro acessório do estilo francês exportado para o mundo inteiro e popular, a bolsa estruturada nunca mais saiu do ombro das francesas. Estamos falando de um dos maiores legados da Chanel ao mundo da moda.
11. A calça de listras – larga ou sequinha – Talvez por influência de Yves Saint-Laurent, que lançou o terno feminino de calças e popularizou o estilo masculino entre as mulheres, o fato é que a calça listrada caiu no gosto das francesas. Acho chique!
12. As sapatilhas ultrafemininas (girlie) – Aprendi a usar sapatilhas estilo bailarina na Europa. Em Genebra – altamente influenciada pela cultura francesa – todas as garotas usam. Dá pra fazer looks super girlie ou chique, depende do estilo da sapatilha. Adoro.
14. Os inconfundíveis óculos de gatinho – Símbolo do chic parisien, os óculos de gatinho permanecem um clássico atemporal. Nunca me arrisquei a usar um, mas minha vida fashion não terá valido a pena se eu um dia eu não der as caras por aí de óculos de gatinho. Me aguardem.
15. O clássico lenço no pescoço – Outro item ao qual eu me rendi, tenho vários e acho que um lenço no pescoço pode deixar até um simples jeans com ares mais chiques. Na França, faça chuva ou faça sol, dificilmente as mulheres saem sem um lenço ou echarpe no pescoço, mesmo no verão. A gente se acostuma tanto a usar que o dia que não põe a peça parece que falta algo. Fica estiloso e deixa o pescoço protegido do frio.
16. O delineador líquido – Além da boca vermelha e do óculos de gatinho pra arrematar o look, as francesas são adeptas do delineado líquido estilo cat eye, ou delineado gatinho. Realmente a maioria das mulheres que eu via nas ruas de Paris com o olho maquiado usavam um delineado forte, marcante. Coisa que só um delineador líquido pode oferecer.
E vocês, curtem o estilo parisiense de ser? O interessante é perceber que a maioria dos itens são atemporais, verdadeiros clássicos que nunca saem de moda e perpetuam o estilo parisiense no imaginário dos amantes da moda.
A seguir, algumas dicas e um pouquinho de contexto histórico desse acessório que nunca sai totalmente de moda.
As informações abaixo foram retiradas do material enviado pela Graciella Starling. Chapéus em eventos sociais: como usá-los.
Casamento – Nem precisa dizer que o casamento deve acontecer durante o dia. Nada de enfilar um chapelão para comparecer à noite em uma igreja. Aqui vale modelos ornamentados: capeline, que são aqueles de aba reta, longa e grande; breton, reto com a aba levantada na ponta e o queen, charmosos com a aba virada para cima. Aliás o queen é o modelo mais usado pela rainha Elizabeth II. De acordo com aGraciella Starling, quando a festa for à noite, o ideal é usar arranjos como as casquetes e os fascinators (enfeite usado na lateral da cabeça entre os olhos e a orelha).
Chá à tarde ou prêmios – De acordo com a designer Graciella, nessas ocasiões o chapéu de palha é o mais indicado.
Chapéus: quem pode usar?
Todo mundo. Mesmo. Se você é magra e alta qualquer modelo cai bem, segundo a designer brasileira. Já as baixas e gordinhas devem abusar de chapéus pequenos com copas maiores. Mas vale lembrar que tudo depende do tipo físico e biotipo de cada um, e respeitar os traços pessoais é o primeiro passo para acertar na escolha da peça.
Chanel
Você sabia que Coco Chanel foi um grande nome da chapelaria internacional? Gabrielle Chanel começou na moda criando chapéus e foi asim que seu nome passou a ser conhecido nos círculos sociais parisienses.
Tendência em chapéus
Já repararam na preferência da Kate Middleton pelo modelo fascinator? A peça já virou mania entre celebridades, it girls e é mais vista nas ruas após o casamento real. O fascinator é menor do que um chapéu e maior do que uma tiara, uma versão mais enfeitada da casquete.
A peça se fixa com grampos e pode ser encontrada em pedrarias, rendas, flores, tecidos e até metais. Existem modelos mais básicos que podem ser usados até para trabalhar, tipo aqueles com pentes. Mas se o seu negócio é causar, aposte nos fascinators mais elaborados e use-os em ocasiões requintadas como casamentos ou jantares.
Um dos meus favoritos!
Se não se sente pronta para arriscar em um belo chapéu, comece por um fascinator discreto, preto e básico. Esses acessórios deixam o visual mais requintado.
Garotas, não temam os chapéus. Além de existirem modelos super femininos e elegantes, eles deixam até um vestidinho qualquer de algodão com ares de superprodução. Na foto acima, eu estava de shorts e rasteirinha… e de chapéu!
Hoje fui até a caixa de correio e tinha um envelope da Louis Vuitton endereçado à mim. Fiquei super ansiosa para ver do que se tratava e entrei correndo para abri-lo.
Dentro, um livro ilustrado em forma de catálogo chamado “Histoire (s)”. Recheado de fotos lindas, o livro oferece um passeio pelos mais de um século e meio de história da LV.
O livro começa falando sobre o nascimento da marca, passa pelo “savoir-faire” e a arte artesanal por trás dos produtos LV, conta a história dos ícones da casa, nos leva a conhecer os criadores que marcaram época, nos convida a viajar na seção “bagagem” com suas legendárias malas e valises, e por fim acaba no cinema.
Nas últimas páginas, Sofia Coppola, cineasta filha de Francis Ford Coppola, que um dia visitou o ateliê da Louis Vuitton em Asnières em busca de algo customizado e exclusivo. A visita resultou em uma coleção inspirada nas idéias de Sofia e lançada em 2008.
Infelizmente o livro não está à venda, o que o torna ainda mais precioso para mim.
Uma bolsa carrega histórias, passa de mão em mão, e se muda de dono, carrega várias histórias de vida. É assim na LV, que através de gerações vem repassando sua história, seu “know how” na arte de fazer bolsas e malas, sua visão da elegância. Gosto da Louis Vuitton por que a considero uma dessas marcas com uma bela história por trás, uma bagagem cultural e uma visão clássica do que a elegância representa. Certas marcas são como um belo livro: não adianta ter só uma capa linda, tem de ter uma história que nos inspire!
Essa pequena notável virou meu hit, com os monogramas multicolores, meus favoritos.
LV: paixão pela arte manual, elegância atemporal, fidelidade às técnicas artesanais, Marc Jacobs. Enfim, ícone.
Cresceu na periferia de São Paulo, mudou para a Suíça, depois França e atualmente mora com seu filho em Munique, na Alemanha. Sempre antenada e buscando o melhor de cada destino, adora partilhar suas experiências com pessoas, explorando o mundo feminino, da maternidade, beleza, moda e decoração. Acredita que luxo é viver com criatividade.
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SOBRE o PL
O Passaporte voltou, sempre interagindo com seus seguidores, com dicas e informações do mundo da moda, beleza, turismo e decoração, com um olhar de quem vive buscando o inusitado!