E voilà meninas que 16 meses se passaram desde que passei a tesoura geral no cabelo. Não sou muito boa em manter uma rotina bonitinha aqui no blog sobre minhas aventuras capilares. Até porque eu não tenho uma rotina, sabe? Eu faço o que posso com uma casa para cuidar, um filho de três anos, língua nova pra aprender, procurar emprego e o blog. Queria mostrar para vocês como tenho usado meu cabelo ultimamente. Como ele fica quando eu faço um esforcinho para estiliza-lo, e como ele cresceu ao longo desse quase um ano e meio! Cabelo crespo – hairstyles após 16 meses de big chop
Tenho usado assim atualmente. O afro puff é demais. A gente fica chique e classuda com ele. Adoro!! Felicidade poder prender o cabelo depois de um ano.
Vocês que estão em transição e apreensivas sobre cortar ou não, espero que esse post sirva de inspiração. Cabelo cresce, gente! E natural cresce beeeem mais rápido, mesmo eu não cuidando tanto quanto gostaria.
Depois de ter aplicado uma pomada africana e feito twists. Aqui até que eu consegui definir os fios ainda ümidos, depois joguei uma faixa por cima. Um jeito novo de usar a faixa: deixando uma ‘franja’ meio solta na frente. Truque bom para 3, 4 dias de ‘day after’Passei um creminho, coloquei uma florzinha e pronto. Não tenho como ficar uma hora e meia fazendo fitagem, gente! Meu filho não deixa!
E por falar em filho… Aqui uns dois dias depois dos twists
Com meu garoto logo após lavar a passar o creminho de todo diaImaginem esse cabelo todo na nevasca? Tinha dias que era tanta neve que pesava na cabeça e os fios caíam nos meus olhos. Aqui, lavado e todo preso com faixa.Finalizando com dois afro puffs: um logo após estilizar, e outro de uns 3 dias de day after.
Em qual das fases abaixo vocês acham que estou agora?
E aí, será que consegui inspirar vocês? Sim, não sou daquelas crespas que passam hoooooras arrumando o cabelo e tem uma rotina capilar planejadinha. Não consigo isso, infelizmente. Primeiro preciso achar produtos adequados aqui na Alemanha, depois posso começar a planejar como e quando usá-los. Mesmo assim, acho que já fiz muitos progressos.
PS: eu, no dia do big chop, só para vocês compararem.
Parece que foi ontem. A jornada tem sido uma descoberta atrás da outra. Apaixonada pelo cabelo natural – 9 meses de big chop. Sim, estou apaixonada. É assim que me sinto em relação ao meu cabelo. Ter me livrado da química foi uma das melhores coisas que fiz na vida. Nunca me senti tão bem com meu cabelo como me sinto agora. A gente entra em pânico achando que não vai conseguir lidar, mas é pura bobagem. Não somos ensinadas a amar nosso cabelo, cuidar dele e exibi-lo com orgulho. Daí o pânico na hora de assumir os fios naturais. Mas queridas, existem tantas possibilidades quando nosso cabelo é natural!
Nove meses depois do big chop – in love com meu cabelo
Você pode usá-lo preso, solto, com bandana, lenço. Pode brincar com as texturas fazendo twists, trançando num dia e soltando no outro pra formar lindos caracóis. E se quiser mudar o look, basta uma escova pra você ficar lisa temporariamente! É muito amor!
Aqui, logo após lavar, e passar óleo, sem muito esforço porque eu estava com pressa
Não posso reclamar do crescimento, pois realmente o cabelo cresceu MUITO rápido. Seria pelo fim das agressões dos produtos químicos? Creio que sim. Seja como for, minha cabeleira encheu, se avolumou e tá bem perto de ficar do jeito que eu sonho: grande, linda e cacheada!
Sete meses de big chop – altos e baixos do cabelo crespo natural curto
Oiiiiiiiii gente! Estou de volta, finally. Quero falar dos meus sete meses de big chop – altos e baixos de ter voltado ao cabelo natural. Pois é, já se passaram sete meses! O cabelo cresceu que foi uma maravilha, mas o volume parece ter dobrado! kkkkkkk Justo eu, que tenho nada de cabelo, néam? Dava para doar para umas três pessoas e ainda sobraria o bastante pra mim.
Vou colocar umas fotos abaixo pra vocês acompanharem a evolução, por ordem decrescente. Em cada foto eu comento a fase do cabelo, os dilemas e as alegrias. Beleza? Não esqueçam de compartilhar esse post com quem vocês achas que precisa de um incentivo.
1º de agosto de 2016
Esta acima é de hoje! Estou bem feliz agora, principalmente porque até consigo prender o cabelo todo pra trás com uns truques. Prendo a parte do meio pra baixo com um elástico, e a parte da frente uno ao preso com grupos. Dá pra camuflar, ma o efeito não é tanto bonito, porque não tem rabinho pra fazer um coque legal. Mais dois meses e consigo prender tudo. O cabelo está com um baita volume, os cachos se formam naturalmente, mas não duram. É preciso finaliza-lo com cremes, óleos e pomada fazendo twits e soltando quando seca. Fica lindo e o efeito dura vários dias.
Fins de maio de 2016
O mês de maio foi um mês mais difícil porque senti que o cabelo ficou bem rebelde e sem forma. É normal eu acordar com um lado maior que outro, porque o lado em que durmo fica amassado. Mas aqui o cabelo tinha crescido, as diferenças no corte ficaram mais evidente.
Início de maio de 2016 – black powerInício de abril de 2016, depois de fazer twists e soltar Em abril estava uma gracinha: curto o suficiente pra cachear facilmente, só esfregando creme com a palma da mão. Era fácil cuidar, não precisava de muito pra estilizar.
02 de janeiro de 2016: big chop day!
Amanhã, dois de agosto, faz sete meses que cortei. Dobrou de volume desde o corte. E agora ele embaraça mais que no início. Mesmo assim, é muito mais fácil desembaraçar agora do que antes, com química. Era um pesadelo! Percebi também que o cabelo está caindo além do normal quando lavo. E é aquilo né? Já não é mais curto o suficiente pra se ajeitar com um creminho em cinco minutos, nem comprido o bastante pra fazer penteados legais.
23 a 30 de julho de 2016
O desafio é cuidar e finalizar, pois não tem muita opção de penteados. A melhor aposta são os twits, enroladinhos que fazemos com as mãos e soltamos quando o cabelo seca. O processo é simples e fácil. E o efeito, muito legal. Estou bem contente e creio que daqui uns três meses eu conseguirei prende-lo todo sem a ajuda de grampos.
E aí gatas? Fizeram o big chop? Estão criando coragem? Desistiram? Contem tudo nos comentário.
Vejam meu antes e depois do big chop e a volta ao crespo natural. Feliz com o resultado e os cachinhos que tenho conseguido após três meses de big chop. Agora é esperar o cabelo crescer pra voltar a ter a minha juba selvagem.
Abril de 2016
Em janeiro de 2016
Em novembro de 2016
Em agosto de 2012 com progressiva e escova
Em agosto de 2012 com progressiva sem escova
Ainda em 2012.
Abril de 2016 (foto que fiz pro meme da campanha “Bela, recatada e do lar”), he he
E aqui numa versão mais black power, também em abril de 2016
Esta última foto mostra o cabelo sem nenhum styling. Mas estou aprendendo, viu gente?Na penúltima foto, por exemplo, os cachinho estão lá depois de ter feito uns rolinhos no cabelo molhado e esperado secar.
Interessante como mudamos nosso cabelo, mas só nos damos conta ao comparar fotos de anos anteriores. Nunca fui de pintar os fios porque tintura com química é sempre complicado. Mas agora que estou au naturel vou dar uma clareada ao estilo Beyoncé. Só vou esperar crescer mais um pouco. Aguardem.
Bonjour pra você que anda infeliz com os cabelos quimicamente tratados. Hoje, vou contar tudo sobre meu big chop (expressão em inglês que significa “cortar tudo”), que ocorreu dia 02 de janeiro de 2016. Ano novo cabelo novo. Foi uma tarde de alívio e descobertas. Continue lendo e saiba o por quê.
Em fevereiro de 2015 eu fiz meu último relaxamento. Escolhi um salão da rede Luna Blu em mais uma tentativa de testar algo novo e, quem sabe, ter um cabelo cacheado bonito e saudável. Nunca fui de alisar e ficar na escova. Não tenho paciência, e além disso gosto de cabelo com volume. Porém, sempre relaxei a raiz para dar caimento e conseguir lidar com os fios. Hoje, vejo que não conseguia lidar porque não sabia como lidar. Crescemos sem ser ensinadas a cuidar dos nossos cabelos crespos. Passamos a vida ouvindo que nosso cabelo é “armado demais”, “precisa ser domado”, e conselhos do tipo “dá um amaciamento para baixar”. Além da retomada de consciência em valorizar a beleza dos cabelos crespos, a indústria cosmética também evoluiu bastante. Hoje, a oferta de produtos para cabelos crespos é bastante generosa.
Enfim, meninas, fiquei dez meses em transição. Estava cansada de químicas que, na primeira semana deixam tudo lindo, mas depois o cabelo começa a quebrar, fica ressecado e com aquele aspecto artificial. Não foi fácil, mas também não foi nenhum pesadelo. Como eu já sabia bem o que queria, pouco me importava estar com o cabelo feio ou bonito. E se tem uma coisa que eu aprendi logo cedo na vida, é que, embora importante, a opinião dos outros tem na nossa vida o impacto e a importância que a gente dá. Ninguém gosta de ser criticado, e a gente sabe que a opinião dos familiares e amigos conta muito. Porém, temos de dar um peso limitado a essas opiniões. No fim, quem precisa se sentir bem na sua própria pele – e com o próprio cabelo – é você, não os outros.
Depois do relaxamento no Luna Blu fiquei bastante insatisfeita. E como já tinha feito todo o tipo de relaxamento, resolvi que era hora de tentar algo novo: meu cabelo natural. Vi dezenas de vídeos, fotos e relatos de meninas que largaram a química e partiram para o natural. E todas, absolutamente TODAS tinham o cabelo lindo de viver! Se elas conseguiam viver sem química e ter um cabelo lindo, eu também ia conseguir.
Desafios
O maior desafio é que tenho muito cabelo e (felizmente) ele cresce rápido. Isso é uma vantagem, mas durante a transição torna-se um ponto negativo. Tinha enorme dificuldade em desembaraçar os fios durante a lavagem. O cabelo caia que era uma beleza. Chegou num ponto em que eu larguei de mão: lavava uma vez por semana e desembaraçava só as pontas. Nem me preocupava em cuidar muito. Isso é ruim, mas foi meu jeito de lidar com a situação. Tinha dias que ficava com raiva e queria eu mesma enfiar a tesoura em tudo. Resisti. Me mudei para Paris no fim de setembro, e aqui tem o frio que detona com cabelos com química. Ou seja: eu teria de dar um jeito no cabelo de qualquer jeito.
Truques
Lancei mão de lenços e headbands para driblar o cabelo ressecado de duas texturas. Eu prendia o cabelo e deixava as pontas no alto, colocava uma headband e pronto (como na foto acima). Fica estiloso. Outro truque que usei: lavava e fazia um coque bem elegante. Completava com uma maquiagem e brincos bonitos e pronto.
Não sofri muito, não. Sou uma pessoa bastante despachada, e se o cabelo não estava legal eu dava um jeito de compensar com um look bonito, uma make bem feita e acessórios. Não estava nem aí se alguém achasse meu cabelo bonito ou feio. Como não estou até hoje, he he.
Big chop
Faz duas semanas que cortei tudo. Eu poderia ter cortado os fios muito antes dos dez meses, mas não queria um cabelo hiper curtinho. Finalmente, em dezembro de 2015 eu estava de saco cheio mesmo e falei: “no primeiro dia útil do ano eu corto esse cabelo”. Liguei no Niwel de Paris e marquei para o dia 02/01. Cheguei, falei o que queria e iniciamos o corte. A cabeleireira inventou de fazer umas mechas, beleza. Daí cortou o cabelo e decidiu deixar umas pontas longas. Nananinanón, corta tudo! Ela hesitou. Reafirmei: corte todo o cabelo com química, deixe somente o natural. Ela cortou resmungando, não sem avisar umas 500 vezes: “vai ficar muito curto”. Ok gata, I get it.
Quando saí do salão foi muito show. O Niwel fica dentro da Galleries Lafayette, ou seja: só luxo e poder! Me senti muito bem desfilando pela Lafayette com meu curtinho poderoso.
Abaixo, o cabelo ressecado e embaraçado, pouco antes de receber o corte.
Se vocês reparem bem na foto abaixo, a parte mais escura do cabelo é toda raiz.
Ahhh que delícia!
Ter o cabelo curtinho, natural e fácil de lavar. Nossa, quanta diferença. E meu cabelo não está assim tão curto, não. Valeu muito a pena esperar tanto tempo para cortar. Acreditam que eu nem sabia mais como era meu cabelo? Gente, meu cabelo tem cachos. C A C H O S ! A coisinha mais linda os cachinhos no meio da cabeça. É um cabelo grosso, forte e com brilho. Estou louca para vê-lo crescer e se avolumar! Posso dizer que estou in love com meu cabelo. Parece que estou descobrindo algo que nem sabia que existia. Agora sim faz sentido gastar em produtos para cuidar do meu cabelo, e não de um cabelo formatado pela química.
Depois de lavado e finalizado. Ficou baixinho assim porque a cabeleireira usa uma técnica de esfregar a palma da mão para formar cachinhos.
Um detalhe bacana: depois de cortar, recebo muito mais olhares e elogios na rua.
Vou caprichar nos acessórios, nos brincões e na maquiagem! Estou muito feliz e louca para ver esse cabelo crescer forte, saudável e NATURAL!
A primeira foto sou eu. Espero chegar na foto número quatro daqui um ano. Será que consigo? Meninas, comentem e compartilhem. Contem o que acharam do meu novo look, e se já passaram ou planejam passar pela transição.
beijos!
Ana Paula Schäpers
Cresceu na periferia de São Paulo, mudou para a Suíça, depois França e atualmente mora com seu filho em Munique, na Alemanha. Sempre antenada e buscando o melhor de cada destino, adora partilhar suas experiências com pessoas, explorando o mundo feminino, da maternidade, beleza, moda e decoração. Acredita que luxo é viver com criatividade.
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