Você deve estar se perguntando o porquê desse post. Na verdade, acho interessante comparar cirurgias plásticas – preferências femininas no Brasil e na Alemanha por questões culturais. Será que em países tão diferentes o apelo da cirurgia plástica é o mesmo? E a cobrança pela perfeição acontece na mesma medida? A mulher alemã se vê da mesma maneira que a brasileira se vê em termos puramente estéticos? E por que procuramos a cirurgia plástica? Beleza, vontade de mudar e ficar mais bonita ou insegurança e autoestima baixa? Vamos explorar.
De acordo com a ISAPS – Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, o Brasil é um dos campeões mundiais em cirurgias plásticas, tendo realizado mais de UM milhão de procedimentos cirúrgicos no ano de 2018. Em 2019, esse número absurdo ainda aumentou 25%, de acordo com a SBPC – Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A entidade realiza um censo bianual, que auferiu, por exemplo, que de 2014 até 2019 a maior parte dos pacientes tinham entre 19 e 50 anos.
Quais são os procedimentos mais procurados pelos brasileiros?
De acordo com a SBPC o aumento dos seios lidera, com quase 19%, seguido da lipoaspiração com mais de 16%, a dermolipectomia abdominal (retirada de excesso de pele e gordura) com cerca de 16% e a redução dos seios com quase 10%.
Procedimentos no rosto também ganham destaque, com a blefaroplastia (eliminação de gordura e pele das pálpebras) com cerca de 9%, a rinoplastia (cirurgia no nariz) com mais de 4% e o lifting facial – aquela levantada no rosto! – aproximadamente 3%. Sendo a maior parte das cirurgias feitas em mulheres (cerca de 87,4% são mulheres, de acordo com dados mundiais publicados pela The International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS). Vale se perguntar as reais razões da busca por cirurgias estéticas entre o público feminino.
Voltei a usar bíquini
Eu mesma já quis muito fazer algo na barriga, que ficou disforme depois da gravidez, com flacidez e estrias na região do umbigo. Isso era algo que costumava me incomodar muito nos primeiros quatro anos após o parto. Hoje, posso dizer que me incomoda bem menos.
Nesse último verão que passou aqui na Europa resolvi fazer as pazes com meu corpo e, pela primeira vez em quase sete anos, voltei a usar bíquini.
Tenho consciência que o fato de eu me sentir mal com minha barriga vem também do fato de as pessoas criticarem excessivamente o corpo feminino, e de a mulher que está fora dos padrões de beleza ser vista como “desleixada”, alguém que não se cuida. No meu caso, meu ex-marido fez eu ter vergonha da minha barriga pós-gravidez, e passei a fazer de tudo para escondê-la. Essa visão claramente nos influencia, mas devemos nos perguntar se estamos insatisfeitas com nossos corpos por um motivo nosso de querer mudar e se sentir mais bonita, ou simplesmente por causa da opinião alheia. Body shaming nos afeta e, consciente disso, eu decidi que iria sim usar bíquini e tentar aceitar meu corpo como ele é nesse momento, com suas marcas e cicatrizes.
Por que se um dia eu decidir partir para a cirurgia plástica, eu quero que essa decisão venha exclusivamente de mim, e nao da vergonha sentida pela falta de sensibilidade das pessoas ou pela opinião delas em relação ao meu corpo.
Seguindo essa linha de decidir mudar por nós mesmas, de acordo com o doutor Eduardo Kanashiro, cirurgião plástico, na maioria das vezes as mulheres fazem cirurgias plásticas para elas mesmas. “Querem restabelecer o corpo alterado com a gestação, corrigir imperfeições que sempre as incomodaram ou ainda diminuir os sinais da idade”, conta. Acho isso ótimo e fico feliz em ouvir um profissional dizer isso! De acordo com ele, apenas uma pequena parte procura o cirurgião por motivos psicológicos que merecem uma atenção maior antes da cirurgia.
O profissional também observa que a preocupação com a aparência é algo cultural: “A quantidade de cirurgias estéticas é muito variável de um país para outro e isso é resultado das diferenças culturais. É muito difícil mudar isso numa sociedade, pois o ser humano tem essa necessidade de aceitação pelos seus pares”, diz Kanashiro.
Como é na Alemanha?
Ele tem razão, pois na Alemanha, por exemplo, de acordo com um estudo conduzido com 2100 pessoas em várias regiões do país e publicado pela National Library Medicine, verifica-se que procedimentos estéticos cirúrgicos poderiam ser melhor vistos e ter uma abordagem mais positiva tanto pela mídia como pelas pessoas. Porém, isso não impede que o país figure no ranking dos dez países com mais procedimentos estéticos no mundo, ocupando a quarta posição.
Pela minha experiência pessoal, posso dizer que na Alemanha a cobrança pelo corpo perfeito é muito menor do que no Brasil. Há aqui bem menos apelo sexual na TV ou na publicidade usando o corpo feminino como objeto de desejo, o que resulta em o nu sendo tratado de forma mais natural (nudez em saunas públicas e lagos são comuns por aqui). Tudo isso contribui para uma imagem de si menos impactada pelas expectativas dos outros ou pelo padrão de beleza vigente. E por falar em auto imagem, como lidar com essa questão tão delicada na hora de fazer uma cirurgia plástica?
Autoaceitação e imagem
Para o Dr. Eduardo Kanashiro, é preciso antes de tudo avaliar se o descontentamento encontra respaldo na aparência física da cliente ou se tem a ver com algo mais complexo, como uma visão distorcida do próprio corpo. “O ideal é que o profissional saiba identificar o real problema da paciente para oferecer a melhor opção de tratamento. É preciso avaliar outras causas de insatisfação que vão desde a dificuldade de autoaceitação até o transtorno dismórfico corporal, por exemplo. Nesses casos, um acompanhamento psicológico e psiquiátrico deve ser indicado”.
Outro ponto interessante para o cirurgião é que as redes sociais e as selfies deixaram as pessoas mais críticas em relação à própria aparência.Você já reparou que agora dificilmente postamos uma selfie ou um stories sem filtro? É viciante! Eu mesma já baixei vários deles e uso filtros que escondem imperfeições, principalmente no stories. Os filtros alteram nossa percepção da nossa própria imagem. A gente quer estar perfeita em qualquer foto e isso pode ser perigoso. Eu tento me policiar, por que afinal, tenho manchas no rosto, marcas do tempo e tudo bem postar uma fotinha “real” vez ou outra.
As redes sociais nos expõe de uma forma nunca antes vista. Opiniões pipocam aqui e ali, elogios e críticas também. Ficamos mais vulneráveis.
O doutor Kanashiro conta que é comum pacientes chegarem ao seu consultório com fotos em posições que destacam o “defeito” que querem mudar. “Percebo que a imagem pessoal ganhou ainda mais importância depois do advento das redes sociais. A exposição é maior e as pessoas conseguem se analisar muito melhor diante de fotos do que no espelho e isso aumenta a autocrítica e o desejo de melhorar.”
Em uma sociedade ideal, as pessoas deveriam usar a própria imagem a seu favor. Mas não é o que acontece. Traços físicos podem facilmente ser confundidos com traços de personalidade, como bem explica Kanashiro: “Por exemplo, se a pessoa tem o queixo muito retraído, ela pode ser percebida, inconscientemente pelos outros, como alguém retraído, tímido ou com certa fragilidade. Para uma posição de liderança, essa imagem pode não ser a mais desejada e uma cirurgia, a chamada mentoplastia, tem a capacidade de dar mais força a essa aparência, podendo aumentar as chances de sucesso para essa pessoa”. Então na verdade não estamos falando somente de autoaceitação, mas da aceitação dos outros e do impacto que ela tem na hora de se decidir por uma cirurgia estética.
Plástica em adolescentes
Um ponto polêmico das cirurgias estéticas são os procedimentos realizados em adolescentes. Como saber se o desejo de mudar é algo real que fará diferença na autoconfiança da jovem, ou se tem fundamento apenas no apelo do padrão de beleza vigente? Para Kanashiro, o primeiro passo é a jovem conversar com os pais, que são as pessoas mais adequadas para orientá-la. Em seguida, os pais devem procurar um bom profissional. “O bom profissional saberá ouvir os anseios da jovem e discutirá com a família todas as possibilidades”. Mas atenção! Pais devem ficar atentos se a queixa dos jovens é um problema real ou apenas uma vontade fazer algo que está “na moda”. Isso faz toda a diferença e fazer uma cirurgia plástica pelos motivos errados pode acarretar em arrependimento posteriormente ou descontentamento com a própria imagem.
Doutor Kanashiro conta que até os 20 anos de idade as cirurgias mais procurada pelos jovens são aquelas que corrigem alguma característica inestética que é motivo de constrangimento desde pequena, “como a orelha em abano, o nariz muito grande ou algo até considerado reparador, como malformações congênitas”.
Izabela Derobi, bancária, é uma jovem que fez cirurgia plástica super cedo, aos nove anos de idade! No caso dela, a necessidade era mudar um traço físico que a incomodava: as orelhas de abano. Mas ela não parou por aí, já que desde os 14 anos os seios muito pequenos eram motivo de descontentamento. “Todas as minhas amigas tinham, e eu não. Minha mãe correu atrás de tudo da cirurgia, mas quem fez a cabeça dela foi meu pai! Meus pais pagaram as duas cirurgias. Mas ela confessa: “Minhas orelhas eu me arrependi um pouco, não de ter feito, mas de ter feito com apenas nove anos. Meu corpo mudou muito. Meu rosto, tudo. Acredito que eu poderia ter esperado mais.” E vai mais longe, acha que se houvesse menos cobrança da sociedade e um investimento maior no fortalecimento da autoestima as prioridades teriam mudado. “Ao invés de gastar dinheiro com cirurgia, gastaria dinheiro viajando. Em relação ao risco que corremos em entrar num centro cirúrgico, até pela grana. Até porque tendo um trabalho de auto aceitação paralelo eu teria preocupações com outras coisas”, assume. Apesar disso se diz satisfeita com as cirurgias e hoje se sente muito melhor com seu corpo, mais feminina depois do silicone, colocado aos 16 anos.
As marcas de uma cirurgia
Cirurgias plásticas são cirurgias. E como tal, requerem anestesia – local ou geral – e em muitos casos o pós-operatório pode ser bastante complicado. Há riscos e os mesmos não podem ser menosprezados. Além disso, existem as cicatrizes, temida por muitos pacientes. O doutor Alexandre Audi, cirurgião plástico e especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, explica que a sutura da pele é uma etapa complexa, por que cada pele vai responder de um jeito diferente. Isso explica por que, por exemplo, algumas mulheres que passaram por cesariana têm uma cicatriz imperceptível, enquanto outras ficaram com marcas aparentes (meu caso). “As células que formam a pele têm respostas que variam de acordo com cada área do corpo e com cada indivíduo”. Ele acrescenta que outros fatores também interferem nesses “cortes e costuras”. “É preciso realizar o repouso após todas as cirurgias. Os esforços e as tensões na cicatriz, antes da cicatrização completa, podem levar a cicatrizes alargadas e mesmo deiscências, que são os rompimentos dos pontos.” Ainda influenciam alterações genéticas, no caso dos negros e orientais, por terem maior predisposição a desenvolver cicatrizes hipertróficas e queloides. Minha mãe tem queloides e eu sempre tive medo de partir para uma cirurgia e ficar com uma cicatriz muito feia.
Outro fator interessante que o doutor Alexandre Audi cita, é o fato da cicatriz de uma cirurgia anterior nao ser referência para como sua pele ficará em uma nova cirurgia. “Isso nem sempre funciona, porque os procedimentos são diferentes assim como a pele de determinadas regiões do corpo. Não dá para se comparar a cicatrização em uma abdominoplastia e mamoplastia, onde se irá retirar excesso de pele, esticar e dar pontos, com à de uma cesariana em que sobra muita pele e não resta nenhuma tensão”, esclarece o cirurgião.
Brasil 7 x 1 Alemanha
É interessante notar que, embora sejam países de culturas muito distintas e com apelo estético diferentes, a causa da insatisfação das mulheres são praticamente as mesmas. A maioria quer aumentar ou levantar os seios, tirar gordurinhas da região dos olhos, braços e barriga ou “consertar” a barriga, normalmente por causa de gestações que deixaram marcas.
Alguns dados do ISAPS do ano de 2018, publicados em 2019.
O que você pensa sobre esse assunto? Faria algum procedimento cirúrgico se pudesse? Qual? Conta aí nos comentários.
Esse post vai ser hilário. Prevejo risadas! Já adianto que, por não ter experiência com o Tinder Brasil eu adoraria ouvir de vocês os tipos mais comuns que aparecem no app aí nosso país. A bela aqui está solteira e claro, o Tinder pareceu uma opção em diferentes ocasiões dessa minha solteirice pós-casamento que já dura mais de dois anos. Encontrei pessoas novas. Com alguns saí uma vez e nada mais. Com outros rolou um segundo encontro. Tive um namorado que conheci no Tinder. Mas na maior parte das vezes, é preciso paciência e tempo para encontrar alguém que valha o investimento. Enquanto isso não acontecia, eu dava muita, mas muita risada com os tipos mais comuns encontrados no Tinder Alemanha. Uma coisa é certa: aprendi a identificar logo nas primeiras mensagens se vale ou não a pena prosseguir. Afinal, amigos eu já tenho e se quiser novos não é no Tinder que eu vou procurar. Vamos lá?
O Smalltalker – em inglês, small talk significa conversa fiada, aquele famoso “Que tempo feio hoje, né?”. Esse habitante dos bites and bytes do Tinder não consegue sair do raso, é incapaz – ou não quer – ir além do “Oi linda, tá fazendo o quê hoje?” No momento em que você reage ele te manda de volta uma resposta monossilábica ou um “Que legal”. Acabou conversa, gente! Espere aí uns dois, três dias e lá está o Smalltalker de volta com a mesma conversa rasa, sem graça e entediante. E claro, sempre com os mesmos elogios e perguntas, algo do tipo “Hast du einen schönen Tag?” – Tá tendo um bom dia? em alemão. Alguns chegam ao ponto de enviar esta mesmíssima frase todo santo dia, mesmo não obtendo qualquer reação da nossa parte.
Conselho: ignore. Ou melhor: dá logo um unmatch por que isso aí nunca chegará a lugar nenhum.
O amigo do Whatsapp – Esse cara começa muito bem, tão bem que a gente dá o número de telefone e logo migra a conversa para o WhatsApp. No app do Tinder ele tinha uma conversa legal, foi logo dizendo que queria conhecer e pediu rápido para mudar para o aplicativo de mensagens, pois “não entro muito aqui”. Uma vez no Whatsapp conversa vai conversa vem… e é só isso mesmo! Ele te chama no Whats, elogia tua foto de perfil, comenta no teu status, te conta do churrasco do fim de semana. Nenhuma menção a vocês se encontrarem pra se conhecer. E quando você toca no assunto ele é sempre muito positivo “Claro, vamos nos encontrar sim, quero muito te conhecer”. E morre aí. O que acontece com esse sujeito é o seguinte: ele está conversando e saindo com várias outras mulheres, e pra manter o carrossel de garotas sempre em movimento e ter escolhas, ele fica nessa, te alimenta com textinhos aqui, comentários elogiosos ali, uma promessa de encontro acolá…mas de fato ele não tá interessado em te conhecer. Tudo o que ele quer é te cozinhar ad infinitum para o caso de um dia ele não ter nada melhor pra fazer, aí sim você se torna uma opção.
Conselho: se depois de uma semana o cara continua inventando desculpas pra não te encontrar, deseje boa sorte, explique que gosta de algo mais “real” e bloqueie. Esse tipo tem um talento incrível para nos fazer perder tempo. Quanto antes você se livrar, melhor.
O cinquentão playboy – É impressionante como o ecossistema do Tinder fez surgirem esses tipos que vivem em busca da juventude perdida dos 20 e poucos anos. Eles gostam de ostentar um estilo de vida de alto padrão, as fotos só os mostram em “aventuras” tipo esqui nas montanhas, passeio em cima de um elefante na Tailândia, posando na frente de um carro esportivo na beira de uma praia, tomando vinho num restaurante caro. Esse habitante do mundo maravilhoso do Tinder gosta de variedade, ao entrar na dele você tem de estar ciente de que será apenas mais uma, pois o negócio é “aproveitar a vida”, mais conhecido como: vou fazer você se sentir incrível, te levar pra cama, curtir por um tempo e depois, PRÓXIMA! São homens emocionalmente imaturos que mentem sobre suas reais intenções. Problema: são incrivelmente charmosos, bem cuidados e sabem exatamente o que dizer – e fazer – para deixar uma mulher caidinha por eles. Muitos chegaram aos 50 sem casar e sem filhos. Outros até foram casados, mas por algum motivo acham que não aproveitaram a vida o suficiente e agora, depois dos 50, querem vive tudo de uma vez só. Que bom pra eles, né? Mas se você quer um homem real que te ofereça um relacionamento real, vai ter de dar adeus aos vinhos caros e as viagens de fim de semana uma vez por mês. Esse tipo é mulherengo até não poder mais, e quando passar o frisson da novidade, ele vai te transformar em uma das garotas do livrinho de “boas fodas” dele, aquelas meninas pra quem ele liga de vez em quando pra sair, mas estão sempre em contato pra te manter gravitando ao redor deles.
Conselho: se você gosta e quer uma aventura intensa vai fundo! Mas vai sabendo que tem prazo de validade, e que com esse tipo de homem você só conhecerá da vida dele aquilo que ele filtra e te passa. A vida “real” dele dificilmente fará parte da sua. Ele criou um lifestyle e é dentro desse universo que ele vai te inserir para, depois, te transformar em mais um contato to go for na longa lista de mulheres dele. Se você busca um relacionamento sério, ele não é o cara que vai te levar pro altar, mas não deixa ser uma opção para curtir algo leve e sem compromisso desde que você saiba onde está entrando.
O casado sem sexo – Um dos principais habitantes do país Tinder, esse tipo se diz entediado, preso a um casamento frustrante onde não há mais intimidade entre o casal. Separar? “Não é uma opção”, dirão eles. A julgar pelo número de homens casados no aplicativo eu diria que era pra população alemã estar em franco declínio, já que os casados não fazem mais sexo e, portanto, novos seres humanos não nascerão. Impressionante! Esse cara vai te dizer que é casado, mas que só no papel, pois na prática a relação já era há tempos. Vai propor encontros “discretos” uma vez por semana, ou até algo mais periódico nem tão discreto assim. Se como eu você é uma RAINHA do horário nobre, certamente vai querer estar com um homem que te exiba pra cima e pra baixo na sexta e no sábado à noite, que saia contigo de mãos dadas na rua no domingo de manhã. Spoiler: não vai rolar com esse cara. Ele vai querer te dar as terças à tarde ou no máximo um jantar nas quintas à noite. Você nunca será protagonista. Ele é CASADO, lembra?
Conselho: FUJA!
O cara de pau – Eu diria que esse é o tipo mais comum. Pra resumir é assim, o cara quer te conhecer com esforço ZERO. Zero investimento em você, zero tempo passado tentando te conhecer melhor, zero papo legal pra te conquistar, zero tudo. Ele quer sexo e não quer sequer ter de ser cortês para consegui-lo. Logo de cara ele vai fazer insinuações sexuais, até os elogios dele descambam para a vulgaridade. Em seguida ele propõe que vocês se encontrem – na casa dele claro! E quando você disser que prefere um local público por ser o primeiro encontro, ele vai te chamar de fresca, colocar mil empecilhos e dizer que quer “apenas” conversar com você sem interferências externas. HAHAHAHA sério. O cara quer te levar pro sofá da casa dele sem te conhecer pra conversar, minha gente! Em sua versão mais hardcore ele vai te perguntar se pode ir te visitar na sua casa, isso numa sexta ou sábado depois das 21h, porque né? super normal e tranquilo receber um estranho às dez da noite em casa no fim de semana. Sussa!. Eu dou altas risadas com esse tipo. Tenho umas respostas prontas na ponta da língua.
Conselho: não invista NADINHA em um homem que acha que dividir uma taça de vinho contigo não é algo que valha a pena. Você não é a refeição de sábado à noite e não aceite ser tratada como tal. Deseje boa sorte e dê aquele block com gosto.
O pervertido – Não sei se sou só eu, mas já perdi as contas do tanto de homens que dão match por que querem ser meu escravo. Não tô brincando, não. É sério. São homens cuja fantasia é servir uma mulher, fazer tudo o que elas querem e se deixarem humilhar por ela. Uma vez, de curiosidade, fui encontrar um. Conversamos em um bar e ele logo ficou vidrado, com o olhar fixo em mim, quase que em transe, me dizendo que iria limpar o box do meu banheiro com a língua, lavar toda a minha louça, me levar pra fazer compras e carregar todas as sacolas, servir a mim e as minhas amigas, e que meus comandos eram ORDENS! Me explicou, com uma riqueza de detalhes obscena, tudo o que eu poderia fazer com ele. Gente, eram tantas humilhações as quais ele queria ser submetido que eu perdi totalmente o interesse no cara. Não é minha. Gosto de homem masculino. Entendo que algumas mulheres curtam um cara assim e tals, mas não é meu caso. No fim do nosso encontro, dentro do metrô, ele pediu pra eu dar um tapa na cara dele. Disse que não conseguiria ir pra casa sem isso, estava vidrado, com uma expressão lunática.O cara ficou imóvel e eu tive de fazer o que ele queria….
Conselho: se topar com um desses e a curiosidade falar mais alto, por que não? Sou a favor de novas experiências e de repente vai que você gosta da coisa? Mas se você é uma mulher que curte homens do tipo alfa bem masculinos esquece. Esse cara vai te fazer perder o tesão em cinco minutos!
Eu sempre digo que o Tinder é um ótimo fornecedor de matéria-prima para análise social. E mesmo um encontro ruim do Tinder tem seu lado positivo: a gente descobre cada tipo que nem sabia que existia. Ainda vamos falar mais do aplicativo por aqui. E vocês? Tô louca para ler os comentários de vocês sobre as histórias mais divertidas e bizarras vividas no aplicativo. Contem, contem tudo!
Conheça Freiburg, a cidade mais ensolarada da Alemanha
A primeira vez que fui em Freiburg, Alemanha, foi em 2007-2008. Na época só passei uma tarde lá, mas achei a cidade bem lindinha. Recentemente voltei a visitar e tive a oportunidade de andar bastante pelo centro histórico, e de olhar a povoação urbana do alto do Schlossberg. O verdadeiro nome do município em alemão é Freiburg im Breisgau (Freiburg em Brisgóvia, em português) e ele fica às margens oeste da famosa Floresta Negra, no sudoeste do país. Mas em português e no Brasil é mais conhecida como Friburgo, uma cidade universitária, famosa pelas práticas ambientais sustentáveis (uma das mais reconhecidas da Europa), qualidade de vida e por ser a mais quente e ensolarada da Alemanha. A universidade local data do período do Renascimento.
A Floresta Negra é o cenário dos contos de fada dos irmãos Grimm, além de ser o local de origem o famoso bolo de chocolate floresta negra: camadas de chocolate intercaladas com creme e cerejas. Ao redor da Floresta Negra há várias cidades termais, turísticas e spas. A própria floresta oferece muitas belezas como o Titisee, o maior lago da floresta e um dos locais mais lindos dali. Mas em português e no Brasil é mais conhecida como Friburgo, uma cidade universitária, famosa pelas práticas ambientais sustentáveis (uma das mais reconhecidas da Europa), qualidade de vida e por ser a mais quente e ensolarada da Alemanha. A universidade local data do período do Renascimento.
A igreja-matriz, ou Catedral de Freiburg, se destaca na paisagem, mesmo há quilômetros de distância é possível ver a construção em estilo gótico, iniciada no ano de 1200. Se puder, entre na igreja, que tem uma nave bem grande e arcos gigantescos, além de inúmeros detalhes arquitetônicos e janelas com afrescos minuciosos que valem a pena conferir.
Curiosidade: a torre da catedral de Friburgo, com seus 116 metros de altura, é a única torre de igreja gótica na Alemanha que sobreviveu intacta até os dias atuais (resistiu até mesmo à Segunda Guerra). Ela foi terminada no ano de 1330.
O centro histórico de Friburgo é uma graça com suas casas coloridas e telhados envergados. Canais de água límpida correm pelas principais ruas, tornando a caminhada muito gostosa com o constante som de água corrente. Esta, que vem do Dreisam, um rio de 29 quilômetros com vários pontos para recreação e entretenimento ao ar livre.
O prédio da prefeitura é tão bonito que parece uma maquete. Todo vermelho o edifício da Rathaus (Rathaus é prefeitura), data de 1520-21. Caminhe pelas ruas da cidade velha. Visite a Augustinerplatz. Você vai ver prédios antigos, arquitetura tipicamente alemã com aqueles ornamentos dourados, ruas estreitas e, ao olhar para o alto, um morro – o Schlossberg – de onde é possível ter uma vista deslumbrante da cidade. Precisa fôlego pra subir quase 500 metros íngreme, mas vale muito a pena. No local existe um elevador que pode te levar ao alto da colina caso esteja com criança pequena ou idosos, mas recomendo a subida a pé se puder. É mais divertido e permite ir parando pra olhar, apreciar a vista e ainda tirar muitas fotos. Foi o que eu fiz e amei a aventura!
Aproveite também para andar muito pela Altstadt (cidade velha), pois são várias as zonas para pedestres onde carros não entram e é muito gostoso passear e olhar tudo de perto sem a interferência de veículos.
Gastronomia de Friburgo
Estando Friburgo situada aos pés da Floresta Negra (Schwarzwald), advinha qual o bolo mais famoso por lá? Sim, o bolo floresta negra original nasceu aqui nessa região (não necessariamente em Friburgo) de floresta densa e escura, próxima ao Lago de Constança (Konstanz), região belíssima que vale ser explorada.. E é por essa delícia – encontrada em qualquer um dos bons cafés da cidade – que você pode começar. Pare em um café pra comer uma fatia de bolo.
Por ser próxima já da fronteira com o Alsace, belíssima região francesa, a cidade alemã tem em sua culinária uma certa influência do país vizinho. Opções de comida não faltam, e uma das mais legais talvez seja comer as famosas salsichas alemãs grelhadas no mercado ao ar livre da cidade, que acontece diariamente ao redor da catedral. Experimente também a salada de carne acompanhada de pão preto. Um jantar tradicional em Freiburg pode ser o frango grelhado ao molho de cogumelos servido com Spätzle, uma espécie de massa de ovos semelhante a um macarrão. E claro, Freiburg também tem produção local de cerveja, então se você ama a bebida não deixe de experimentar!
O que ver em Friburgo em um dia
– Jardim Botânico – Universidade de Friburgo (Universität) – Catedral de Friburgo (Freiburg Münster) – Centro histórico (Altstadt) – O museu Augustiner
Mas, se tiver mais tempo: – Que tal uma aventura pela floresta negra? – tire um dia para visitar o Bodensee (Lago de Constança) – visite Vauban uma comunidade eco-sustentavel).
Se você quer visitar a cidade em um ou dois dias sugiro que vá com roupa bem confortáveis e sapatos bons para andar bastante e subir a ladeira até o morro da cidade. Passear pela cidade pode ser um programa em família, sozinho ou a dois, mas se for em casal vale muito a pena subir no alto do morro para apreciar a vista com uma garrafa de vinho e ficar horas namorando vendo as primeiras luzes da noite surgirem.
O que mais te chama atenção na Alemanha? Tem alguma curiosidade sobre o país que você gostaria de saber?
Como é morar na Alemanha? Como é a vida aí? São duas das perguntas que sempre me fazem. Resolvi escrever esse post para contar um pouquinho para vocês como é ser mãe, separada, trabalhar e viver em um país tão diferente do Brasil. Talvez ao fim desse post vocês consigam entender o que me faz continuar aqui, mesmo que às vezes eu queira voltar correndo para o Brasil! Acho que a melhor maneira de mostrar pra vocês como é a minha vida aqui é descrever um dia de semana típico seguido de um fim de semana. Vamos là?
Para os padrões brasileiros, as cidades européias são relativamente pequenas. Mesmo cidades grandes como Paris e Londres não chegam nem perto do tamanho de uma São Paulo. As distâncias são menores, e o transporte público mais eficiente logo, o deslocamento casa-trabalho-casa toma bem menos tempo. Aqui, o meu dia rende muito mais do que em São Paulo. A sensação é a de que temos mais tempo para as coisas, sabe? E o fato de poder fazer muita coisa de bicicleta facilita muito a vida. Ao invés de gastar 45 minutos / uma hora para andar até o mercado e voltar me arrastando com duas sacolas pesadas, eu gasto 20. Vou e volto de bicicleta ao mercado, correio, estação de trem e metrô. Meu sonho mesmo é poder ir trabalhar de bicicleta, o que espero acontecerá em 2020.
Meu dia a dia todos os dias
Acordo por volta de 06h45 da manhã. Meu filho toma café, almoça e faz lanche na creche. Saimos de casa por volta de 07h30. A creche é ao lado, e ele vai em cima da minha bicicleta (e eu andando empurrando o folgadinho kkkk). Aqui os pais precisam entrar na creche, ir ao vestiário, ajudar a criança a tirar o casaco e colocar o Hausschuhe, que nada mais é do que um sapatinho confortável que as crianças usam dentro da creche. Só depois disso é que se considera que a criança está “entregue”. Aqui na Alemanha não se entra em ambientes fechados privados com o sapato da rua. Em casa, na casa dos amigos, na creche, todo mundo põe Hauschuhe (sapato de casa).
Marcelinho brincando em um parque
Deixar minha casa e deixar meu filho na creche leva cerca de 10 minutos tudo! Aí pego minha bicicleta e pedalo um quilômetro até a estação de trem, onde a deixo estacionada no local apropriado para bikes. Pego o trem rumo a Munique e, chegando na estação final eu pego um ônibus. Parece muito? Não é! Da estação do meu bairro até a porta do meu trabalho levo cerca de 40 minutos. Em 2015, em São Paulo, eu gastava 1h30 só para ir ao trabalho… É por isso que eu falo que aqui o tempo rende mais.
A volta para casa não é diferente. Ônibus, trem e a minha bike. E consigo estar em casa em 45, 50 minutos no máximo. E gente, isso porque eu moro fora de Munique, tipo morar em Guarulhos e trabalhar em SP. Meu objetivo para 2020 é conseguir reduzir esse tempo de locomoção para 25 minutos no máximo.
A creche vai até às 16h30, mas eu só chego em casa às 19h. Tenho uma pessoa para buscar meu pequeno todos os dias na creche e ficar com ele até a minha volta. Ao chegar ficamos um pouco juntos, jantamos, banho e cama para ele no máximo às 20h30. Só depois que ele dorme é que eu vou ter tempo para mim. E vocês sabem, tem dias que as crianças não dormem no horário nem a pau kkkkkk, mas geralmente ele dorme cedo sim. Aí eu pisco e pá, não fiz nada e já tenho que ir dormir também! Trabalhar o dia todo, ter filho e casa para cuidar não é fácil, mas sou feliz assim.
Mercado eu faço de bicicleta. Quando tenho que comprar muita coisa eu acoplo o chamado anhänger na bike, que é aquele carrinho para transportar crianças. Encho ele de coisas, ponho sacolas na cestinha e a compra do mês está feita. Bicicleta é muito prático, não entendo por que tem gente no Brasil que ainda resiste à ideia! Até na hora de voltar da balada, é muito melhor pegar a bike no ponto e sair pedalando até em casa do que ficar andando sozinha na rua tarde.
Das Wochenende – o fim de semana
Mas o melhor de tudo são os fins de semana de bicicleta. Passear pelos campos ao redor da nossa casa, pelas plantações de milho, de girassóis. Amo e acho lindo! Meu filho e eu pegamos nossas bikes, colocamos água e lanchinhos em uma mochilinha e saímos para pedalar. Pedalar em família aqui é programão de tarde de sol, sair para explorar parques, campos e montanhas com as crianças faz parte da tradição do fim de semana. E claro, entre os lanchinhos está sempre a famosa salsicha em várias cores e sabores. Tento não comprar muito, mas aqui acho engraçado que dão uma salsicha crua para as crianças como “engana estômago” até a próxima refeição!
Nos fins de semana nós relaxamos. Não gosto de fazer grandes planos para sábado e domingo, pois adoro ficar de preguiça em casa, tomar meu café com calma, ver TV com meu filhote e sair somente a hora que dá vontade. Odeio ter horários no fim de semana! Quando quero fazer algo geralmente decido meio que de última hora. Adoro visitar os mercados de pulga – os Flohmärkt – dia de domingo, sempre acho algo para comprar, nem que seja um carrinho usado de 0,50 para meu filho!
Pedalando no outono, tão lindo!
Quando o Marcelinho está com o pai aí tudo muda. Relaxo em casa – agora mesmo estou em casa sozinha colocando os posts atrasados em dia -, mas tenho tempo para mim, saio, vou encontrar minhas amigas em algum bar ou baladinha brasileira, vou a dates. Aliás, dating é um assunto que quero introduzir em breve aqui.
A vida na Alemanha é tranquila, sem sobressaltos, estável. Você sai de casa sabendo a hora que vai chegar ao destino, vai ao mercado sabendo o preço dos itens, planeja sua vida sabendo que de maio a setembro faz sol, e de dezembro a abril faz frio intenso e neva. Enfim, é um estilo de vida que nos permite um maior controle sobre nossa própria vida, mais tempo, mais liberdade. Existe também o outro lado, o da depressão, dos poucos amigos, da saudade, mas isso é assunto para outro post.
Algumas semanas atrás tive o prazer de viajar para o norte da Alemanha, mais precisamente para Hamburgo. Fiquei no bairro de Blankenese, um lugar lindo e agradável nos arredores de Hamburgo com direito a praia de areia e clima de riviera nas margens do rio Elba.
Hamburgo é considerada a segunda melhor cidade da Alemanha, perdendo apenas para Munique.
Não passeei pelo centro de Hamburgo e nem visitei atrações turísticas desta vez, fiquei apenas em Blankenese: andei por suas ruas arborizadas ladeadas por casas de tijolos vermelhos, casarões e parques lindos nas encostas do rio Elba. Vale dizer que Hamburgo é uma cidade histórica (qual cidade não é na Alemanha?), mas também é multicultural, natural, antiga e moderna, tudo ao mesmo tempo. O rio Elba, o verde das ruas e dos parques, e o lago Alster fazem de Hamburgo um lugar lindo. A gente até esquece que é uma cidade grande, com dois milhões de habitantes!
Uma coisa me chamou muita atenção: as enormes casas típicas do norte da Alemanha com seus telhados de palha natural, algo que tinha visto só em documentários! Muito diferente o revestimento natural. Vocês sabiam que a palha pode durar até 30 anos sobre o telhado? E ainda serve como isolante térmico. É possível ver esse tipo de construção por todo o norte do país, principalmente nas regiões fronteiriças com a Dinamarca, onde marinheiros dinamarqueses e alemães construíam casas para quando se aposentassem. Algumas dessas cidades parecem saídas de um filme de época!
Voltando a Blankenese, qual não foi a minha surpresa ao ver, na prainha do bairro em pleno mês de abril, uma galera jogando vôlei de praia! Sério, gente, nem acreditei. Não era exatamente a cena que imaginei ver em Hamburgo, conhecida pelo clima chuvoso e cinza. Abril costuma ser um mês maluco por aqui, faz frio, calorzinho, chove, neva… estava uns 16 graus e a galera lá, firme e forte super no clima de praia batendo uma bola.
A prainha de Blankenese fica em uma pequena costa cheia de casas bonitas – algumas típicas, outras bem moderninhas. Bom mesmo é andar a pé, subir a encosta para apreciar o rio lá de cima ouvindo o canto dos pássaros. Quando o sol beija as águas do Elba fica a coisa mais linda. E se você tiver a mesma sorte que eu vai ter um barquinho à vela velejando bem na hora da foto, tornando qualquer filtro absolutamente desnecessário.
Também é possível andar de bicicleta por todo o caminho da prainha, ladeando a encosta, curtindo a paisagem e parando pra um café em um dos quiosques. O Strandperle é legal para uma cerveja gelada; pra quem prefere vinho tem e o estilo lounge na praia tem o Dock 13. Quer beber com o pé na areia? Vá no Ahoi Kiosk que oferece long drinks, pão fresco e bolos, além de vinhos. Outra opção é o Café Lüküs para uma fatia de bolo e um café rápido. É para de famílias com crianças e mochileiros de passagem.
E quem curte caminhar ou correr o local rende ótimas trilhas.
Como eu fui visitar uma pessoa muito especial em Hamburgo podem esperar que a cidade ainda vai render muitos posts por aqui.
Cresceu na periferia de São Paulo, mudou para a Suíça, depois França e atualmente mora com seu filho em Munique, na Alemanha. Sempre antenada e buscando o melhor de cada destino, adora partilhar suas experiências com pessoas, explorando o mundo feminino, da maternidade, beleza, moda e decoração. Acredita que luxo é viver com criatividade.
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SOBRE o PL
O Passaporte voltou, sempre interagindo com seus seguidores, com dicas e informações do mundo da moda, beleza, turismo e decoração, com um olhar de quem vive buscando o inusitado!