Sabe a expressão “sonhando acordada”? Foi feita pra mim. Me identifico, pois vivo sonhando, me imaginando em tal e tal lugar. Imagino o que vou sentir, a roupa que vou usar, quem eu gostaria de levar comigo. Se você, como eu, adora meter o pé na estrada, mas está de molho em casa por conta da pandemia, saiba que dá para continuar “viajando”, só que sem sair do sofá (aproveita e confere aqui nosso post sobre como continuar viajando durante a pandemia, com dicas de lugares para ir conhecer de carro). Tem uma porção de conteúdos de viagem bacanas na internet. Enquanto a experiência presencial não é possível, a gente pode ir matando a curiosidade de forma digital, descobrindo coisas novas para ver, cidades interessantes para visitar e ir atualizando a lista de viagem com destinos que você nunca imaginou ir conhecer (aliás, em breve teremos um post super legal sobre esse assunto). Aquela vontade de conhecer o Grand Canyon nos EUA ou a Ópera de Sidney, na Austrália, pode se tornar realidade, mas de forma virtual. Mesmo sem deixar o seu sofá a aventura é garantida. Se ajeita aí e vem conhecer nossas 14 dicas para viajar sem sair de casa.
Carioca no mundo (IG) – O Jayme Drummond tem um canal no Youtube que eu realmente recomendo seguir. Descobri-o durante meu período de repouso pós-cirúrgico em julho e amei. O que mais gosto é como o Jayme nos leva para lugares tão exclusivos como um vôo de primeira classe da Fly Emirates (recomendo muito esse video, luxo puro!), ou a suíte mais cara do Copacabana Palace de forma leve, descontraída e sem afetação. Sério, é o tipo de pessoa que mostra coisas incríveis e consegue passar aquela impressão de que nós também poderíamos estar lá com ele. Não fica aquele ar de “nossa, quem me dera”. A gente sonha junto, participa da aventura e quer ir para os mesmos lugares imediatamente. Os destinos são os mais diversos, podendo ser um resort nas Cataratas do Iguaçu ou um tour pelo luxuoso hotel Kempinski, em Munique.
DW Euromaxx – É claro que eu tinha que indicar aqui o Instagram da Deutsche Welle, maior emissora da Alemanha, dedicado ao melhor da Europa, recheado de conteúdo de viagem, com destinações dentro e fora da Alemanha, e fotos e vídeos de tirar o fôlego. Além disso, eles separam os conteúdos bem organizadinhos, então corre nos destaques para ver coisas ótimas nas áreas de arte, viagem, moda, fotografia, comida, entre outros. As hashtags #SofaTravelling (viajando no sofá) e #ArtAtHome (arte em casa) são algumas das mais legais. Cada post traz informações completas sobre o lugar ou obra, data de criação e localização. Um dos meus IGs favoritos para destinações na Europa!
Quer conhecer a Alemanha? Então clica no DW Travel, mais um IG da Deutsche Welle, só que dessa vez 100% dedicado ao conteúdo de viagens. Até tem um post ou outro de outros países, mas a maioria das destinações são mesmo dentro do país de Goethe. Indico esses dois IGs com orgulho, pois moro na Alemanha desde 2016 e asseguro que é um país lindíssimo. A Bavária então, sem comentários com suas montanhas, lagos, castelos e cidades charmosas. Valeu muito seguir esses dois instas da DW para começar a aprender sobre a arquitetura, lugares e ver como o outono é lindo por essas bandas aqui!
Honeymoon Destinations Gallery – Entre nossas 14 dicas para viajar sem sair de casa não poderia faltar um IG lindo e maravilhoso dedicado à destinações de lua-de-mel. É uma foto mais maravilhosa do que a outra, sempre mostrando lugares propícios ao romance e à aventura à dois. De águas verde-esmeralda na Tailândia a um pôr-do-sol onírico em Bali; das famosas ilhas gregas de Mykonos e Santorini a um café da manhã de rei em Paris, este feed certamente vai te fazer ter vontade de casar só para sair de lua-de-mel! Não que sagitarianos como eu precisem de algum motivo pra viajar, mas vamos combinar que tem lugares que são muito melhores se curtidos a dois. É ou não é? A minha lua-de-mel foi em… São Paulo. Na época, o ex-marido gringo queria por que queria conhecer a capital. Ficamos em um hotel mara (o Intercontinental) e foi tudo de bom, mas eu gostaria de ter tido uma lua-de-mel em algum lugar paradisíaco. Quem sabe da próxima vez? Prometo uma crônica em breve.
Viaje com o Pinterest – Sou meio viciada nos pins e boards do Pinterest. É uma inspiração para moda e decoração, mas não é diferente com viagens. Quer jeito mais criativo de planejar uma viagem do que pinar destinações e fotos favoritas em um board específico para isso? Dá uma sensação muito gostosa ir clicando nas fotos e salvando as favoritas no nosso próprio board para compor um guia de viagens ilustrado. Amo!
Viaje com o Google – O Google tem ferramentas ótimas para explorar lugares e destinações sem sair de casa. O Google Earth, por exemplo, é sensacional para conhecer a geografia de outros países e cidades, olhar os lugares do alto com a vista de satélite, ver informações inseridas por outros viajantes, reviews de bares, restaurantes e criar seu próprio projeto de viagem. A ferramenta chamada Viajante sugere a exploração virtual de lugares pelo mundo. Sou capaz de passar horas naquelas imagens do alto, olhando detalhes de paisagens deslumbrantes mundo afora. Outra opção de viagem virtual maravilhosa que o site de buscas oferece é a ferramenta Google Arte e Cultura. Das pirâmides do Egito às pinturas de Van Gogh; ou que tal um concerto com vista 360 graus? Aproveita e passeia pela História dos negros no Brasil, que está com um conteúdo riquíssimo! Imperdível.
NASA at home – Que tal circundar a lua, explorar o sistema solar, conhecer um laboratório ultra-moderno ou ver o universo pelas lentes do telescópio mais poderoso já construído? Tudo isso é possível acredite, daí mesmo do seu sofá. A NASA, a Agência Espacial Americana, oferece tours virtuais e apps para conteúdos incríveis relacionados à exploração espacial. O site é todo em inglês, mas com a ajuda de um tradutor virtual você vai chegar no conteúdo certo.
Acervo do MASP – Quadros lindos, tour pelas salas do acervo com visita de áudio guiada. Viaje pelas obras do Museu de Artes de São Paulo sem precisar gastar dinheiro ou entrar em filas. Aí, no dia em que você visitar o local com um amigo vai poder mostrar tudo o que aprendeu fazendo comentários de quem entende muuuuito de arte, haha.
Tour virtual do Museu du Louvre – Um dos museus mais importantes do mundo – senão o mais importante – oferece passeios virtuais para os amantes das artes. Tanto é possível visitar exposições temporárias quanto descobrir o acervo do museu, com excelentes imagens e informações sobre os espaços propostos em cada visita. Exemplos de conteúdo das tours virtuais: antiguidade egípcia, Mitos Fundadores: de Hércules à Dart Vader, Louvre Medieval. Destaque para a exposição sobre a representação do poder político, da antiguidade aos dias atuais.
Descubra a Coréia em 4k – Música, gastronomia, vida urbana e Kpop. O Centro Cultural Coreano Brasil propõe diversas lives (já gravadas e disponíveis) no Youtube com passeios virtuais pelas ruas da Coréia. O projeto – Tour pela Coréia – pega carona nas limitações atuais de viagem e dá aos internautas a oportunidade de visitar os pontos turísticos mais conhecidos do país sem sair de casa. O tipo de conteúdo perfeito pra gente curtir passando uma roupa, fazendo algum trabalho manual ou simplesmente jogadinho no sofá.
Viaje em Casa – O programa de fidelidade Smiles, da Gol lançou o Viaje em Casa que, como o nome já diz, propõe tours por lugares diversos aí mesmo da sua varandinha e é dividido de acordo com os cômodos da casa – sala, quarto, cozinha e varanda. Na sala, é possível fazer tours virtuais por diferentes regiões do Canadá, pelo Museu de Inhotim em Minas Gerais ou conferir as dicas de séries que a influenciadora Foquinha compartilhou, por exemplo. Na cozinha, o casal do blog Viajo Logo Existo ensinou a fazer Ceviche, prato típico do Peru ou se arriscar na receita de Milho Tailandês ensinada pela influencer Beatrice . Já na varanda, é hora de passar o tempo aprendendo brincadeiras com papel machê direto da China. E no quarto, é o momento de se imaginar nos cenários do Reino Unido explorados pelas sugestões de livros do hub ou separar um tempo para um skincare típico do Japão com a Beatrice.
National Geographic Travel – Conteúdo de viagem com curadoria da NatGeo. Portanto, espere pelo melhor. Fotografias impecáveis, créditos de todas as fontes para ir atrás da informação desejada, e muita variedade de destinos. Com mais de 40 milhões de seguidores no Instagram, este é certamente um dos melhores feeds de viagem da plataforma. Mas qual o diferencial do feed de viagem da NatGeo? O inusitado! Eles realmente saem do lugar comum e compartilham coisas diferentes desde um hindu vestido de trajes mitológicos, passando por um retrato de um artista de ópera chinês a um grupo de monges andando sob a névoa da manhã em algum lugar remoto do mundo. Lembra do “sonhar acordada”? Então.
Na Nova Zelândia com apenas alguns filtros – Essa dica aqui é mais para turbinar suas fotos e stories do Instagram ou o fundo de tela do celular. O perfil da purenewzealand oferece filtros que deixam a gente inserir nossa foto em fundos icônicos do país, como as piscinas de lama de Rotorua, estações de esqui, ou de repente uma selfie dentro de uma caverna iluminada
A web está cheia de opções pra gente descobrir culturas novas, passear por ruas desconhecidas, ver montanhas nevadas do alto ou assistir a uma exposição de arte virtual. Essas são apenas 14 dicas para viajar sem sair de casa curadas por nós aqui do PL, mas tem muitas outras possibilidades que a internet oferece. Gostou da lista? Tem alguma dica para adicionar? Escreve aí embaixo nos comentários e boa viagem!
A pandemia do coronavírus veio e mudou tudo. A indústria de viagens e o setor de turismo em geral foram um dos mais afetados. Com a insegurança gerada pela crise sanitária, a escassez de dinheiro e o desemprego, viajar é algo que caiu na lista do consumidor. Mas pouco a pouco as economias começam a reagir mundo afora.
Uma coisa é certa: viajar nunca mais será como antes. Pelo menos até termos uma vacina. Normas de higiene e segurança ganham prioridade, o distanciamento físico tem que ser levado em conta pelas empresas áereas, de transportes e indústria hoteleira, além do próprio turista. A gente conversou com um especialista no assunto para pegar dicas de como continuar viajando durante a pandemia, com segurança e pagando preços justos.
A primeira coisa é aceitar que, enquanto a vacina não vem, adaptar-se é necessário, e respeitar as normas de segurança é imprescindível para não por nem a sua nem a vida dos outros em risco.
A nova realidade
De acordo com Fabian Azzali, sócio-diretor da Litoral Verde Viagens (Insta:@litoralverdeviagens) tanto no Brasil como no resto do mundo teremos que nos adaptar ao “novo normal” enquanto a vacina não estiver disponibilizada em grande escala pelo mundo. Isso implica, por exemplo, em não descuidarmos das normas de higiene e segurança, evitar aglomerações e atentar para o distanciamento social. Para o diretor da Litoral Verde Viagens a higiene trará maior segurança a todos, mas tais medidas precisam e devem ser reforçadas tanto pelas empresas quanto pelos usuários. Será necessária uma mudança de pensamento e de cultura em relação a essas questões.
Mas e as operadoras de turismo, setor tão afetado pela pandemia, como ficam nessa história? Para Azzali, as empresas estão se adaptando às novas normas convencionadas pela OMS e pelo Ministério da Saúde. Cada segmento, sejam Hotéis, Cias Aéreas, Agências e Guias, têm suas características e adaptações a serem postas em prática. “Mas já sabemos que contatos virtuais, uso de máscaras, maior distanciamento e menor aglomeração de pessoas, formando apenas grupos familiares que moram juntos, são comportamentos básicos para todos os segmentos”, completa.
Higiene
O viajante não deve esquecer de levar máscaras de proteção mesmo que viaje de carro (Confira aqui dicas para planejar sua viagem de carro). O transporte de álcool em gel deve ser evitado pelo perigo que o mesmo representa. A exemplo das mudanças implantadas em viagens aéreas depois do 11 de setembro de 2001, a pandemia do coronavírus deve mudar a maneira como viajamos. Algumas dessas mudanças já podem ser vistas. “Além do uso do álcool gel e da utilização de máscaras, vale ressaltar que tanto os aeroportos quanto as rodoviárias estão sendo marcados com adesivos no solo para reforçar o distanciamento de 1,5m entre as pessoas nas filas. Porém é fundamental que as pessoas atentem e respeitem isso, pois não é o que temos visto nos terminais”, aponta Fabian. Mas com tudo isso, você deve estar se perguntando se viajar vai ficar mais barato ou mais caro. Tudo depende do destino. Para Fabian Azzali, em alguns casos, mais caro e, em outros, mais barato. “É difícil prever isso com exatidão pois é um fator que depende da oferta versus demanda. Mas em todo caso é muito importante ficar atento às promoções oferecidas tanto pelas companhias aéreas quanto pelas operadoras de turismo”, complementa.
Para onde ir?
Mesmo que aos poucos a gente vá voltar a viajar, certas viagens certamente serão mais evitadas que outras. Por exemplo, viagens internacionais e de longa distância terão menos procura. “Em nossa opinião, as viagens de longas distâncias (internacionais), cruzeiros e as de eventos, devido a necessidade de aglomeração, serão as mais afetadas”, pontua Fabian.
Porém, há boas notícias. Viagens rápidas e curtas tendem a crescer durante a crise do coronavírus. Isso por que é seguro viajar de carro, tendo contato somente com pessoas da família ou amigos próximo. “As viagens curtas de fim de semana com a família no seu próprio carro ou alugado (chamadas Viagens Regionais) tendem a crescer muito com esse cenário, especialmente para hotéis menores”, avalia o profissional. Ótimo momento para explorar o turismo local e descobrir as belezas da nossa região.
E como escolher onde ficar, principalmente para quem tem filhos pequenos? Embora soe “utópico” como bem diz Fabian, ele acredita que as viagens com crianças deverão ser feitas em Resorts, “pois estes empreendimentos, além de possuir uma grande área externa para atividades, possuem uma ampla estrutura de colaboradores que são melhores treinados para a nova realidade pós pandemia”, completa.
Turismo de negócios
Mas nem só de lazer vive a indústria de viagens. Outra fatia importante desse mercado são as viagens de negócios, setor que em 2019 movimentou nada menos que R$11,9 bilhões de reais, de acordo com o Ministério do Turismo, representando uma alta de 9,5% em relação ao ano anterior.
Para Fabian, as viagens de negócios já estão se adaptando à nova realidade, com mais reuniões virtuais evitando o deslocamento de seus colaboradores. Aqui na Alemanha, por exemplo, viagens de negócios ainda são evitadas. Os encontros de longa distância estão ocorrendo por apps de vídeo conferência como Zoom, Google Meeting, etc. “Entendemos que esse segmento será um dos últimos a se recuperar. Em alguns países da Europa, por exemplo, as empresas estão pedindo o teste de covid aos seus colaboradores (pagos pela empresa) quando as reuniões presenciais forem inevitáveis”, avalia Azzali.
Embora viajar durante uma pandemia seja um desafio em um país como o Brasil, temos a sorte de ter um litoral vasto, florestas e ecossistemas diversos, além de cidades e interiores cativantes e belos. Já parou para pensar em como desconhecemos nossa própria região? Que tal sair pra explorar o interior do seu Estado, dirigir uma hora, duas pra fora da cidade pra ver como a vida pode ser diferente tão perto de onde vivemos? Além de surpreender, viagens regionais ajudam na economia local, pois o dinheiro do turista fica na região, ajudando no processo de retomada da economia. A aventura é garantida! Deixa o sonho dos EUA para mais tarde. E então, vamos explorar os arredores?
Esse é um daqueles posts que une duas paixões e mostra como duas coisas tão distintas na verdade se complementam. Eu amo viajar! e quem não ama? E claro, todo mês estou ali lendo meu horóscopo nosite da Susan Miller, uma astróloga norte-americana que eu gosto muito. Mas o que viajar tem a ver com astrologia? você deve estar se perguntando. Olha, na verdade, tem muito a ver. Já ouviu falar da astrocartografia? Astrologia e viagem – entenda o que é a Astrocartografia.Pois então, essa é uma área da astrologia pouco conhecida de muitos, mas interessantíssima e que ganha adeptos por unir seu mapa astral pessoal ao mapa-múndi. À primeira vista pode soar estranho, mas imagine se você pudesse ter um mapa com os lugares na terra mais adequados para você visitar e obter a energia certa pra continuar sua jornada na vida? Legal, né?
É através da astrocartografia que podemos explicar fenômenos como o que eu tive em Berna, capital da Suíça, no ano de 2006. A primeira vez em que visite a cidade e andei por baixo de seus arcos medievais, ouvindo o som da água correndo no subterrâneo da rua principal eu tive certeza de que já tinha visitado ou pertencendo àquele lugar. Desci a rua, fui à beira do rio e reparei em algumas pinturas antigas nas paredes, vi uns escritos em uma língua que já não existe mais…. pronto! A energia daquela cidade antiga tomou conta de mim. Eu senti que pertencia àquele lugar. E qual não foi minha surpresa quando me vi morando nele menos de DOIS MESES depois de tê-lo visitado pela primeira vez. Durante os seis meses em que vivi em Berna era um deleite diário: longas caminhadas por meus lugares favoritos. A cada parada a certeza de que era pra eu estar ali. Até hoje Berna é um dos meus locais favoritos na Suíça. Amo! Mas naquela época eu desconhecia totalmente o termo astrocartografia. Aliás, voltemos a ele.
A astrocartografia explicada
De acordo com a descrição no site da astrólogaIsabella Mezzadri (IG da Isabella), a Astrocartografia “explica o porquê de termos experiências tão únicas em cada lugar, muitas vezes nos sentindo super conectados e com vontade de ficar para sempre, outras vezes sentindo o contrário… Além de, é claro, existirem lugares em que ficamos mais inspirados, mais comunicativos, mais amorosos, mais ativos, mais organizados… E por aí vai!”. Fascinante, não? Eu super acredito na energia das coisas, das pessoas e dos lugares. E essa energia sem dúvida se comunica com a nossa, produzindo sensações, acordando lembranças que nem sabíamos existir, provocando sentimentos positivos ou negativos. Dentro dessa lógica a gente usar a astrocartografia para pensar em viagens que não só nos façam conhecer lugares e culturas diferentes, mas que nos ajudem a evoluir como pessoas e seres espirituais.
A Astrocartografia não só explica nossa experiência nos lugares, mas também porque situações ou pessoas de certos lugares vêm até nós ou agem de certa forma conosco, explica a astróloga em seu site.
Criada por Jim Lewis, a astrocartografia une dois conceitos-chave: angularidade (dos planetas, próximos às 4 cúspides principais da astrologia. Clicaaqui pra ler MAIS), e relocação (mudança ou visita a um novo lugar). Se você fizer um mapa astral astrocartográfico, deve por, no lugar da cidade natal, a cidade para onde estará se mudando ou pretende visitar, e seu horário de nascimento na hora local. Uma espécie de ensaio para ver se o local casa com a tua energia antes de se mudar de vez. O mapa astrocartográfico mostra, assim, todos os lugares do mundo onde há planetas angulares, ou seja: você pode ir até lá em busca de algo que, de outra forma, deveria esperar chegar até você. Você, em sua jornada de autoconhecimento e desenvolvimento espiritual, pode ir ao encontro de suas próprias experiências energéticas sabendo exatamente por onde elas passarão. Inclusive já tendo uma boa idéia do tipo de energia e experiência que tal lugar pode te proporcionar.
Se interessou? Conta aqui para mim: se você pudesse ir pra qualquer lugar do mundo amanhã em busca de uma experiência, uma resposta ou uma energia que te ajudasse a tomar uma decisão, qual lugar seria e qual experiência você buscaria nesse local?
Conheça Freiburg, a cidade mais ensolarada da Alemanha
A primeira vez que fui em Freiburg, Alemanha, foi em 2007-2008. Na época só passei uma tarde lá, mas achei a cidade bem lindinha. Recentemente voltei a visitar e tive a oportunidade de andar bastante pelo centro histórico, e de olhar a povoação urbana do alto do Schlossberg. O verdadeiro nome do município em alemão é Freiburg im Breisgau (Freiburg em Brisgóvia, em português) e ele fica às margens oeste da famosa Floresta Negra, no sudoeste do país. Mas em português e no Brasil é mais conhecida como Friburgo, uma cidade universitária, famosa pelas práticas ambientais sustentáveis (uma das mais reconhecidas da Europa), qualidade de vida e por ser a mais quente e ensolarada da Alemanha. A universidade local data do período do Renascimento.
A Floresta Negra é o cenário dos contos de fada dos irmãos Grimm, além de ser o local de origem o famoso bolo de chocolate floresta negra: camadas de chocolate intercaladas com creme e cerejas. Ao redor da Floresta Negra há várias cidades termais, turísticas e spas. A própria floresta oferece muitas belezas como o Titisee, o maior lago da floresta e um dos locais mais lindos dali. Mas em português e no Brasil é mais conhecida como Friburgo, uma cidade universitária, famosa pelas práticas ambientais sustentáveis (uma das mais reconhecidas da Europa), qualidade de vida e por ser a mais quente e ensolarada da Alemanha. A universidade local data do período do Renascimento.
A igreja-matriz, ou Catedral de Freiburg, se destaca na paisagem, mesmo há quilômetros de distância é possível ver a construção em estilo gótico, iniciada no ano de 1200. Se puder, entre na igreja, que tem uma nave bem grande e arcos gigantescos, além de inúmeros detalhes arquitetônicos e janelas com afrescos minuciosos que valem a pena conferir.
Curiosidade: a torre da catedral de Friburgo, com seus 116 metros de altura, é a única torre de igreja gótica na Alemanha que sobreviveu intacta até os dias atuais (resistiu até mesmo à Segunda Guerra). Ela foi terminada no ano de 1330.
O centro histórico de Friburgo é uma graça com suas casas coloridas e telhados envergados. Canais de água límpida correm pelas principais ruas, tornando a caminhada muito gostosa com o constante som de água corrente. Esta, que vem do Dreisam, um rio de 29 quilômetros com vários pontos para recreação e entretenimento ao ar livre.
O prédio da prefeitura é tão bonito que parece uma maquete. Todo vermelho o edifício da Rathaus (Rathaus é prefeitura), data de 1520-21. Caminhe pelas ruas da cidade velha. Visite a Augustinerplatz. Você vai ver prédios antigos, arquitetura tipicamente alemã com aqueles ornamentos dourados, ruas estreitas e, ao olhar para o alto, um morro – o Schlossberg – de onde é possível ter uma vista deslumbrante da cidade. Precisa fôlego pra subir quase 500 metros íngreme, mas vale muito a pena. No local existe um elevador que pode te levar ao alto da colina caso esteja com criança pequena ou idosos, mas recomendo a subida a pé se puder. É mais divertido e permite ir parando pra olhar, apreciar a vista e ainda tirar muitas fotos. Foi o que eu fiz e amei a aventura!
Aproveite também para andar muito pela Altstadt (cidade velha), pois são várias as zonas para pedestres onde carros não entram e é muito gostoso passear e olhar tudo de perto sem a interferência de veículos.
Gastronomia de Friburgo
Estando Friburgo situada aos pés da Floresta Negra (Schwarzwald), advinha qual o bolo mais famoso por lá? Sim, o bolo floresta negra original nasceu aqui nessa região (não necessariamente em Friburgo) de floresta densa e escura, próxima ao Lago de Constança (Konstanz), região belíssima que vale ser explorada.. E é por essa delícia – encontrada em qualquer um dos bons cafés da cidade – que você pode começar. Pare em um café pra comer uma fatia de bolo.
Por ser próxima já da fronteira com o Alsace, belíssima região francesa, a cidade alemã tem em sua culinária uma certa influência do país vizinho. Opções de comida não faltam, e uma das mais legais talvez seja comer as famosas salsichas alemãs grelhadas no mercado ao ar livre da cidade, que acontece diariamente ao redor da catedral. Experimente também a salada de carne acompanhada de pão preto. Um jantar tradicional em Freiburg pode ser o frango grelhado ao molho de cogumelos servido com Spätzle, uma espécie de massa de ovos semelhante a um macarrão. E claro, Freiburg também tem produção local de cerveja, então se você ama a bebida não deixe de experimentar!
O que ver em Friburgo em um dia
– Jardim Botânico – Universidade de Friburgo (Universität) – Catedral de Friburgo (Freiburg Münster) – Centro histórico (Altstadt) – O museu Augustiner
Mas, se tiver mais tempo: – Que tal uma aventura pela floresta negra? – tire um dia para visitar o Bodensee (Lago de Constança) – visite Vauban uma comunidade eco-sustentavel).
Se você quer visitar a cidade em um ou dois dias sugiro que vá com roupa bem confortáveis e sapatos bons para andar bastante e subir a ladeira até o morro da cidade. Passear pela cidade pode ser um programa em família, sozinho ou a dois, mas se for em casal vale muito a pena subir no alto do morro para apreciar a vista com uma garrafa de vinho e ficar horas namorando vendo as primeiras luzes da noite surgirem.
O que mais te chama atenção na Alemanha? Tem alguma curiosidade sobre o país que você gostaria de saber?
Sabe aqueles lugares que parecem saídos de um livro de fábulas? Essa cidadezinha francesa é um desses lugares. Conheça Riquewihr, cidade medieval na região do Alsace, França, e seus prédios e casinhas construídos há séculos e séculos, pintados em cores fortes; suas ruelas apertadas e restaurantes de comida típica de uma região fortemente influenciada pelas culturas alemã e francesa. A primeira menção à Riquewihr data de 1094
Visitei esse pequeno paraíso em março. Dormi uma noite e passei um dia na cidade passeando por suas ruas e fotografando os prédios lindos. A cidade está encrustada em uma pequena colina, e rodeada por vinhedos. Aliás, a região do Alsace é uma das famosas rotas de vinho na França. Recomendo visitar a região, que tive o prazer de conhecer em 2012. Passei por Estrasburgo, Savernne, Colmar, entre outras cidadelas pitorescas e igualmente lindas.
Riquewihr é uma das cidades mais visitadas da região. Na primavera e no verão fica especialmente florida, e o entalhe de madeira nas paredes dos imóveis dá um charme romântico ao lugar. A cidade tem 1200 habitantes, mas isso não significa pouca coisa para fazer. Se você curte explorar lugares pitorescos, saiba que Riquewihr tem muitos bares e restaurantes subterrâneos com atmosfera calorosa e comida deliciosa. Também e possível provar os vinhos da rota do Alsace em quase todos os estabelecimentos.
Andando pela cidade
Rue general du Gaulle – desça essa rua, que começa no Hotel de Ville, e é ladeada de casinhas magníficas. Pare no número 13 para observar esta belíssima casa do século XVI, em seguida se atenha no número 14 da rua, onde está a casa mais alta em enxaimel do Alsace.
La Dolder – fortificação de 25 metros de altura construída em 1291. Abriga o museu da cidade, com objetos que contam a história do local e de seus habitantes.
Tour de voleurs – a torre dos ladrões tem 18 metros e vale a visita para quem gosta de ver um pouco sobre a história da tortura e das punições nas idades medieval e média. O local abriga salas de tortura e cabines de guardas, com objetos e aparatos próprios de épocas passadas.
Rue du Cerf et Rue Saint Nicolas – ande por essas ruas para se maravilhar com as casa lindas, floridas e coloridas, seus arcos antigos e chão de paralelepípedos.
Castelo dos Wurtemberg – essa fortificação, construída no século XVI, vale a visita por abrigar o museu postal e retraçar a história das telecomunicações.
Recomendo a visita a Riquewihr a dois. A cidade é bem pequena e dá pra ver tudo tranquilamente em um dia, mas certamente você vai querer parar para aproveitar os restaurantes e provar alguns dos vinhos finos do lugar, além de entrar em algumas das poucas lojinhas locais. É perfeita para um fim de semana tranquilo no meio de vinhedos e cercada por séculos de história.
Você conhece ou tem o sonho de viajar para a França? Qual cidade ou região quer visitar?
Algumas semanas atrás tive o prazer de viajar para o norte da Alemanha, mais precisamente para Hamburgo. Fiquei no bairro de Blankenese, um lugar lindo e agradável nos arredores de Hamburgo com direito a praia de areia e clima de riviera nas margens do rio Elba.
Hamburgo é considerada a segunda melhor cidade da Alemanha, perdendo apenas para Munique.
Não passeei pelo centro de Hamburgo e nem visitei atrações turísticas desta vez, fiquei apenas em Blankenese: andei por suas ruas arborizadas ladeadas por casas de tijolos vermelhos, casarões e parques lindos nas encostas do rio Elba. Vale dizer que Hamburgo é uma cidade histórica (qual cidade não é na Alemanha?), mas também é multicultural, natural, antiga e moderna, tudo ao mesmo tempo. O rio Elba, o verde das ruas e dos parques, e o lago Alster fazem de Hamburgo um lugar lindo. A gente até esquece que é uma cidade grande, com dois milhões de habitantes!
Uma coisa me chamou muita atenção: as enormes casas típicas do norte da Alemanha com seus telhados de palha natural, algo que tinha visto só em documentários! Muito diferente o revestimento natural. Vocês sabiam que a palha pode durar até 30 anos sobre o telhado? E ainda serve como isolante térmico. É possível ver esse tipo de construção por todo o norte do país, principalmente nas regiões fronteiriças com a Dinamarca, onde marinheiros dinamarqueses e alemães construíam casas para quando se aposentassem. Algumas dessas cidades parecem saídas de um filme de época!
Voltando a Blankenese, qual não foi a minha surpresa ao ver, na prainha do bairro em pleno mês de abril, uma galera jogando vôlei de praia! Sério, gente, nem acreditei. Não era exatamente a cena que imaginei ver em Hamburgo, conhecida pelo clima chuvoso e cinza. Abril costuma ser um mês maluco por aqui, faz frio, calorzinho, chove, neva… estava uns 16 graus e a galera lá, firme e forte super no clima de praia batendo uma bola.
A prainha de Blankenese fica em uma pequena costa cheia de casas bonitas – algumas típicas, outras bem moderninhas. Bom mesmo é andar a pé, subir a encosta para apreciar o rio lá de cima ouvindo o canto dos pássaros. Quando o sol beija as águas do Elba fica a coisa mais linda. E se você tiver a mesma sorte que eu vai ter um barquinho à vela velejando bem na hora da foto, tornando qualquer filtro absolutamente desnecessário.
Também é possível andar de bicicleta por todo o caminho da prainha, ladeando a encosta, curtindo a paisagem e parando pra um café em um dos quiosques. O Strandperle é legal para uma cerveja gelada; pra quem prefere vinho tem e o estilo lounge na praia tem o Dock 13. Quer beber com o pé na areia? Vá no Ahoi Kiosk que oferece long drinks, pão fresco e bolos, além de vinhos. Outra opção é o Café Lüküs para uma fatia de bolo e um café rápido. É para de famílias com crianças e mochileiros de passagem.
E quem curte caminhar ou correr o local rende ótimas trilhas.
Como eu fui visitar uma pessoa muito especial em Hamburgo podem esperar que a cidade ainda vai render muitos posts por aqui.
Cresceu na periferia de São Paulo, mudou para a Suíça, depois França e atualmente mora com seu filho em Munique, na Alemanha. Sempre antenada e buscando o melhor de cada destino, adora partilhar suas experiências com pessoas, explorando o mundo feminino, da maternidade, beleza, moda e decoração. Acredita que luxo é viver com criatividade.
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SOBRE o PL
O Passaporte voltou, sempre interagindo com seus seguidores, com dicas e informações do mundo da moda, beleza, turismo e decoração, com um olhar de quem vive buscando o inusitado!