fbpx
Como falar de coronavírus com as crianças

Como falar de coronavírus com as crianças

O coronavírus chegou, se instalou e parece aqueles convidados chatos que não vão embora nunca. E como ficam as crianças nessa história? A escola parou, os amiguinhos devem ser evitados, os pequenos estão em casa o tempo todo sem uma rotina estruturada. Além disso, as crianças ouvem os adultos falando de infecção, morte e coisas ruins quase que o tempo todo. Como falar de coronavírus com as crianças? 

Para o Dr. Julio Côrte Leal, pediatra diretor médico da Theia, plataforma que dá suporte para saúde física e emocional de pais, mães e seus filhos, manter as escolas fechadas causa perda de aprendizado e deterioração da saúde física e mental das crianças e da família, além de ampliar desigualdades, tanto na educação, como em perspectivas de longo prazo. Tudo isso merece atenção. A criança teve seu cotidiano interrompido por causa da pandemia, mas ao mesmo tempo ouve dos adultos que na idade deles são menos propensos a pegar o vírus. É importante que o adulto não transforme esse momento em um drama para a criança. Vale se utilizar de recursos lúdicos para o papo fluir. 

Pela minha experiência pessoal é importante falar a verdade e comunicar de forma clara com as crianças. Meu filho sabe que o coronavírus pode matar pessoas e que é preciso se prevenir. Já faz parte da rotina dele lavar as mãos ao chegar da escola, ter sempre uma máscara no rosto e uma extra na mochila ou no bolso, além de entender que para os adultos há outras limitações como não poder se aglomerar, ter de trabalhar de casa ou até mesmo ter perdido o emprego. Eu digo para o meu filho todos os dias quando é hora de ver notícias sobre o coronavírus, e muitas vezes ele senta comigo para assistir. Eu explico tudo o que ele pergunta de forma clara, obviamente respeitando a linguagem dele, mas não escondo nada e não invento historinhas. Para saciar a curiosidade dele, a gente olha o vírus na internet, envia mensagem ao pai dele com emoticons do vírus e conversamos sobre o quê aconteceria caso eu ou o pai dele pegássemos o vírus. Ele até trava batalhas imaginárias contra o coronavírus, haha.

De acordo com a psicóloga Vitoria Filippi, alguns pais escolhem não falar nada por acharem que as crianças não entendem ou como forma de proteger a criança, mas é importante falar sim do assunto. O volume de informação atual é grande e a criança é bombardeada com notícias sobre a Covid e suas consequências. “É importante contar de forma concreta para a criança, usando recursos visuais como livrinhos, e aí explicar que é por isso que temos de lavar as mãos, usar máscaras e por isso não está sendo possível ir à escola”. Vitoria aconselha explicar tudo de forma lúdica, mas sincera, alertando para o perigo do vírus.

“Falar de coronavírus com as crianças abre um leque de vários outros assuntos, como sentimentos, morte, esperança, expectativa, frustração e respeito pelo próximo”, enfatiza a psicóloga.

É importante que a criança tenha esse contato social com o tópico, com um lugar aberto para conversar a respeito da Covid. Deixar a criança lidar com o assunto apenas pelas notícias que chegam pode gerar ansiedade, medo, insônia e até problemas de alimentação, explica a psicóloga. 

De acordo com a CDC, sigla para Centers for Disease Control and Prevention, dos EUA, é recomendado estar calmo, passar confiança para a criança, estar disponível para ouvir e conversar, evitar culpar quem quer que seja, ficar atento ao que as crianças assistem e ouvem na TV e no rádio. Excesso de informação sobre o mesmo tópico pode gerar ansiedade. É fundamental passar informação apropriada para a idade da criança, assim como ensiná-los pequenas ações do dia-a-dia que ajudam na prevenção da Covid-19.

Como falar de coronavírus com as crianças

Volta às aulas na pandemia

Não dá pra fugir do ensino presencial para sempre. Aqui na Alemanha as aulas voltaram de forma gradual. Primeiro adolescentes em último ano escolar, depois crianças acima dos 10 anos e finalmente em setembro a escola voltou para todos, mas vira e mexe eles reduzem as aulas presenciais quando o nível de infecção sobe. A volta às aulas é também um bom momento para conversar com as crianças sobre o coronavírus e sobre como devemos agir em prol do coletivo. É uma oportunidade de explicar aos pequenos a importância de cada um se cuidar para que todos fiquem seguros, mas também de estimulá-los a fazer perguntas e falar de seus medos. De acordo com o Dr. Júlio Côrte Leal, é importante encorajar a criança a fazer perguntas e falar sobre seus sentimentos com os adultos. É fundamental ser paciente e mostrar compreensão, além de comunicar, trazer o lúdico para crianças menores e construir confiança. Além disso, recomenda-se que os pais se mantenham atualizados sobre a pandemia. “Previna estigmatizar a doença e lembre a criança de ser atenciosa com outras crianças”, ensina, além claro, das boas práticas de higiene. 

Algumas sugestões para falar sobre a Covid-19 com os pequenos:

  • O que é Covid-19? É a abreviação do nome Coronavírus Disease 2019. O mundo inteiro ainda está aprendendo sobre ele. Esse vírus tem deixado muitas pessoas doentes, mas os cientistas estão pesquisando para encontrar uma cura.
  • O que tenho que fazer para nao pegar Covid-19? Você pode cultivar hábitos saudáveis em casa e na escola com seus amigos para ajudar a conter o avanço do vírus.
  • O que acontece com quem pega o coronavírus? Varia muito de pessoa para pessoa. Algumas delas sentirão como se fosse apenas um resfriado. Já outras podem ter febre e dificuldade para respirar. 

Materiais sobre o coronavírus para crianças:

Pequeno e-Book sobre a Covid, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Dá pra imprimir e até desenhar nele. Tem também a versão em vídeo deste e-Book no Youtube. 

Um belo material da Série Pequenos Cientistas, para crianças um pouco maiores, da Universidade Federal do Mato Grosso. 

Almanaque Turminha Reconecte, do Ministério da Saúde

 

Foto: August de Richelieu from Pexels

A importância de ler para as crianças

A importância de ler para as crianças

Ler para os pequenos é uma tarefa que nem sempre nos dedicamos a fazer. Na hora de coloca-los na cama geralmente já estamos cansadas, doidas para termos um tempo sozinhas sem barulho e sem ter de nos preocuparmos com nosso filhos. Mas sabia que apenas 10 ou 15 minutos de leitura são extremamente benéficos para as crianças? Na idade escolar a leitura ajuda os pequenos a tomarem gosto pelos livros e com o desenvolvimento do vocabulário. Já com os bebês a leitura os ajuda com o desenvolvimento da linguagem e fortalecimento dos vínculos afetivos com os pais. Já experimentou narrar uma história para um bebê, fazendo movimentos, gestos e mudando o tom de voz? Eles ficam fascinados! A Universidade britânica de Newcastle realizou um estudo que mostrou que crianças cujos pais tinham o hábito de ler para elas antes dos cinco anos de idade apresentaram performance escolar superior à crianças que não tiveram a mesma experiência. Em termos de desempenho acadêmico, crianças expostas à leitura de livros antes da idade escolar estão em média oito meses à frente dos coleguinhas que não tiveram tanto contato com a leitura.

Ao ler para as crianças estamos dando a elas munição para imaginar a realidade para além da realidade que os cercam. É como se ensinássemos aos nossos filhos que os livros são companheiros para o que der e vier, nos momentos de solidão, curiosidade, isolamento social ou estudos, um livro pode ser o amigo presente em forma de histórias. Quem lê nunca está sozinho. Cercados de personagens, fatos e histórias, ler dá às crianças a oportunidade de pensar, imaginar, criar cenários fictícios na mente e desenvolver o senso crítico. E, ao lerem sozinhas, as crianças aprendem a estar com elas mesmas, a dedicarem tempo a uma atividade solo sem a supervisão constante dos pais, e sem a necessidade de outras distrações para passarem o tempo. Ler para as crianças tem, portanto, diversos benefícios.

Assim como brincar, ler para as crianças deve ser divertido e gostoso.

Não sabe por onde começar? Aqui algumas dicas de conteúdos para iniciar os pequenos na leitura.
Blog e redes sociais A Taba– com um site dedicado ao assunto, a Taba é o lugar ideal para entender melhor como a leitura funciona para os pequenos, e também uma ótima fonte de conteúdo interessante para ler com as crianças.

Dicas de dois livros– Como vocês sabem eu tenho um menino de seis anos, que é alemão e brasileiro. Recentemente descobri um livrinho muito fofo no site da Amazon, chamado “Minha família – uma família alemã e brasileira”, de autoria de Ana Cristina Gluck. Claro que comprei na hora, pois sabia que o Marcelinho iria se identificar muito com o livro. É a história de uma família onde o pai é alemão e a mãe, brasileira, e da criança que cresce na Alemanha tendo o português como língua de herança! Já lemos o livrinho uma vez juntos e Marceliho gostou bastante. Link para comprar o livro AQUI.

Outro livro que comprei pra ler para o Marcelinho foi “Contos de fada”, da Libertas Editora. Tem a história do patinho feio, João e o pé de feijão, Cinderela, João e Maria e Aladim. Link para o livro AQUI. Esse vamos iniciar logo mais à noite e espero que ele curta as histórias.

No meu caso é especialmente importante ler para o meu filho, pois em setembro ele começa na escola. Vai ser alfabetizado na Alemanha, então, será preciso que eu leia pra ele em português com maior frequência para expandir seu vocabulário e ajudá-lo na prática da língua de herança.

E temos que ser criativas! Ler não pode ser uma batalha muito menos um drama! Meu filho pega até revistas e pede pra eu ler. Claro que eu vou inventando as histórias e tal, brincando com a imaginação de acordo com as figuras que aparecem no papel. E vocês, alguma dica valiosa de conteúdo legal para ler para os pequenos?

Quarentena: lives para assistir com as crianças

Quarentena: lives para assistir com as crianças

Quarentena: lives para assistir com as crianças

Gente, já estão ficando malucas com as crianças enfiadas em casa dia e noite? Calma, tem jeito de tirar os pequenos da frente dos joguinhos de celular e desenhos de sempre. A internet – e principalmente o Instagram – tá cheia de conteúdo legal para explorar com os pequenos. De contação de histórias à aulas de yoga, no Insta você encontra lives pontuais e outras com programação fixa para divertir, informar e entreter os pequenos. A seguir, uma lista com algumas dessas programações para este fim de mês de maio, e links para conteúdos fixos diários ou semanais.

Lives com a temática princesas da Disney e até yoga, da Encantada Produções.⁣

30/05: Aula de Yoga para crianças com a Bela e Raquel do @projetoabhyasa  
⁣06/06: Aula de Ballet com a Branca de Neve e @jauanadogeestudiodedanca
⁣13/06: Aula de Música com a Moana e @matracamusica
⁣20/06: Aula de Teatro com a Jasmine e @anitacoronel_23 do @teatroluzecena
⁣27/06: Meditação guiada para crianças com a Rapunzel e Larissa do @yogasemexagero

Patati Patátá – seus melhores amigos
Quando: sábado, dia 30 de maio às 17h
Links: pelo YouTube, pelo Instagram ou pelo Facebook!

TV Rá-Tim-Bum – programação infantil feita pela TV Cultura (canal pago). Dá para experimentar por 30 dias grátis. 

Podcast
Tem um pequeno curioso em casa? Esse podcast é pra ele! O E se…Podcastresponde a perguntas bem inusitadas, como por exemplo “Por que os dinossauros não existem mais”?

Lives fixas de contação de histórias, músicas e brincadeiras

Carol Levy, live todas as quartas às 16h30.
Camila Genaro, histórias ao vivo todos os dias às 17h
Fafa, Instagram com vários vídeos com conotação de histórias abertos à todos.
Marina Bastos, música, historias e brincadeiras
Mariana Bigio, lives às terças e quintas às 18h.
Beatles para crianças. Olha que máximo essa iniciativa. Tem vídeos novos todos os dias às 14h e lives aos sábados.
Samara Contadora – livros com protagonismo negro, bonecas e histórias!

Internacional 

Se seu pequeno já é iniciado no inglês ou você simplesmente quer treinar o ouvido das crianças para a língua estrangeira, vale conferir Michelle Obama lendo livros infantis com o marido e ex presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no canal da PBS Kids no Youtube.

Tem algum conteúdo infantil legal que vale indicar para as crianças? Conta pra gente aqui nos comentários.

 

Photo by Tatiana Syrikova from Pexels
Photo by Helena Lopes from Pexels

Fazendo as pazes com a bagunça infantil na quarentena

Fazendo as pazes com a bagunça infantil na quarentena

Fazendo as pazes com a bagunça infantil na quarentena

Ao escrever esse post, estou há exatos dois meses em casa com meu filho. Durante esse tempo, foram muitos altos e baixos: medo nos momentos de alta da pandemia, apreensão, perda do emprego, estresse, sensação de estar presa. Tudo isso somado ao fato de ter de trabalhar de casa todos os dias com uma criança de seis anos,  fazer as tarefas de mãe e dona de casa e me preocupar com minha família e amigos no Brasil. Ufa! mas uma coisa me chamou a atenção: a mudança na arrumação da casa. 

Diferente dos dias normais, em que meu filho vai para a creche de manhã, volta à tarde, brinca em seu quarto e depois vai ver um desenho, agora cadeiras, carrinhos e brinquedos estão na sala como parte da decoração. E estão lá de forma permanente, sem pedir licença. Nenhuma criança que está presa 24h por dia em casa consegue se restringir ao quarto. Resultado: carrinhos pelo chão, livros e revistas pelo sofá, pelúcia, lousa e apetrechos um pouquinho por todos os cantos da casa.

Se em dias normais eu mantenho tudo sob controle e ensino meu filho que as coisas dele devem ficar no quarto dele, agora eu aprendi que, em tempos de confinamento, ele tem todo o direito de reivindicar o resto da casa. O segredo é relaxar e fazer as pazes com a bagunça infantil na quarentena.

Não é exatamente uma bagunça. É simplesmente uma casa com criança.

Mas resolvi fazer as pazes com tudo. E sabe como? Eu agora olhos os brinquedos como parte da decoração. A cadeirinha fica no meio da sala, a lousinha, o Mickey de pelúcia no sofá, os carrinhos enfileirados no chão. Aceitei tudo como parte da paisagem. E você deve fazer o mesmo. Por que? Porque não dá para cobrar normalidade de ninguém sob as atuais circunstâncias. Sabe que muitas vezes minha casa nem parece que tem criança de tão arrumadinha que é? Me dei conta de que isso sim que é estranho. Não digo que casa com criança tem que ser bagunçada, falo do fato de nunca ter brinquedos ou nada que lembre criança nos outros cômodos da casa. Daí fiquei pensando no impacto que isso deve ter na cabeça dos pequenos. A casa é também um espaço deles, mas a gente, em nome da ordem e da arrumação, os confinamos ao quarto. 

E fui em busca da opinião de um especialista para tirar essa dúvida. A psicóloga especialista em atendimento terapêutico com crianças, Vitória de Fillippi, (e que você pode acompanhar as dicas incríveis para essa quarentena no @vfilippi.psi) explicou que “Assim como os adultos, crianças também querem se relacionar com todos a sua volta com dignidade e respeito e, principalmente, querem ser aceitas, se sentir parte de um ciclo ou de um ambiente. Mandar, gritar, manipular, ser muito rígido ou muito permissivo não são formas de educar embasada nesse respeito e dignidade. Ser aceito significa sentir-se importante na configuração do campo familiar, por exemplo: escolher, dentre as possibilidades dada pelo adulto, onde colocar devido brinquedo ou objeto e ser co participante do funcionamento e regras da casa.

Os adultos podem oferecer escolhas possíveis dentro das regras e deixar que a criança faça a escolha, mas sempre com o apoio de todos envolvidos! Isso significa dar aos pequenos a oportunidade de praticar habilidades alicerçadas no respeito mútuo, na cooperação e no foco de soluções. Ao fazer isso, a criança compreende que faz parte, que contribui, e que possui responsabilidades perante o meio.”   

Interessante saber que não é um problema também, mas essa é uma das mudanças que a quarentena me proporcionou: estou bem mais relax com a chamada “bagunça infantil”. Meu filho tem direito ao mesmo espaço da casa que eu. Eu o ensino a catar os brinquedos e guardar, limpar a sujeira e tudo, mas não tenho mais problemas em olhar pra sala e ver os objetos do universo infantil compondo a decoração da casa. Aceitei e me sinto bem com isso. É bom ensinar às crianças que tudo deve estar no seu devido lugar, mas mostrar pra eles que o espaço de convivência familiar deve ser dividido de forma igualitária também é importante. Nesse sentido, a quarentena me deixou menos individualista. 

E você, como anda a “bagunça” dos filhos por aí?

Decoração de quarto infantil de design e estilo escandinavos

Decoração de quarto infantil de design e estilo escandinavos

Acho que já falei pra vocês que sou apaixonada por design escandinavo e o estilo de móveis e decoração usados naquela parte da Europa. E para quem pensa em fugir um pouco dos clássicos azul + branco e rosa + branco na hora de montar o espaço da criança, separei algumas Idéias de decoração de quarto infantil de design e estilo escandinavos. Os nórdicos gostam de linhas retas, design simples e clean, e muito material natural como o pinho em estado bruto. Investem bastante em objetos que remetam aos vickings e ao estilo navi. O uso de pelúcia – ou a pele natural – são bastante comuns também. Simplicidade e luz são as palavras chave.
Vocês vão ver que é possível usar, inclusive, cores fortes, como o vermelho e o preto. A madeira natural entra pra quebrar a ‘dureza’ de uma parede azul escura ou cinza. Ou para criar um quarto contemporâneo se combinada à cor branca. E para deixar o ambiente calmo e aconchegante, nada melhor que tapetes e lâmpadas em cores claras. Se você tem mais de um filho, vai adorar as sugestões de quartos duplos e até triplos.
Outro detalhe que vale anotar é o uso de tendas e castelinhos de tecido. Eles servem pra aguçar a imaginação dos pequenos e oferecem mais uma opção de ambiente pra brincar e ler. Todas as inspirações abaixo foram retiradas de um site alemão que amo, o Houzz. Não esquece de dizer o que achou nos comentários.
 Kinderzimmer
Boho Scandinavian Girls Room
Boho Scandinavian Girls Room
Boho Scandinavian Girls Room
Boho Scandinavian Girls Room
Miniroom.se
Kita Haus am Meer
Houzzbesuch Anna Cor
Modern Kids Room
Vivienda en Barcelona
My Houzz: Revamped Flea Market Finds add personality to a Dutch home
Alpenchic
Baby T
Habitaciones Infantiles
Kinderraumwunder "Lilo 2 Jahre"
Alpenchic
Скандинавия с тремя детским.
Duplex Parisien - Children
Vivienda en Barrio Salamanca (Madrid)
Childrens Bedrooms
Reforma de vivienda en la Bonanova, Barcelona
Camping Themed Kids Bedroom Lifestyle
Glenloch
Huus 12 noch eenmal
Carisse Lynelle Design, Berkeley
Kvarnen
Rénovation et décoration d
Fleminggatan #1
Sibyllegatan
NOGA Changing Table
Inredningcase av Privat kunds hem
Нежный Нижний
Scandi-inspired sleep spaces with Gyprock
Rénovation d
Warm and Inviting Gender Neutral Nursery
RES4 - Union Square Loft - Playroom
My Home
Vägg Caparol Kulör Arctis 80, Coelin 50 / Wall Caparol Colour Arctis 80, Coelin
Barnrum
Эдельвейс
Habitaciones infantiles
Östermalmsgatan 78
Scandinavian Children
Gostou? Compartilha.
bisous, kusse
Como montei um quarto infantil lindo em Paris com 120 euros!

Como montei um quarto infantil lindo em Paris com 120 euros!

Oi meninas mamães, tudo bem? Vocês acreditam numa economia mais colaborativa e num consumo mais consciente? Eu acredito. Por isso, resolvi contar como montei um quarto infantil lindo em Paris com 120 euros! Como vocês sabem, eu tenho um menino de dois anos, o João Marcelo. Nos mudamos há poucos meses para a França, e foi preciso comprar tudo novamente para ele. Eu já gostava muito da linha Mammut, da Ikea, uma rede de móveis e tudo para o lar escandinava muito popular na Europa toda. São móveis concebidos pensando na segurança da criança, e a partir da perspectiva dos pequenos. Têm quinas arredondadas, não são muito altos e o material oferece pouco risco de acidentes. Só que na loja, com os itens que eu queria, ficaria entre 700 e 800 euros! E muitos dos itens não se encontravam mais disponíveis. Mas, eu estava muito apaixonada para abrir mão. O jeito foi considerar as alternativas. E eis que achei um site popular aqui chamado Le Bon Coin (www.leboncoin.fr), um lugar onde todo mundo vende de tudo. De bolsa de grife a panelas, acha-se qualquer coisa.

Me muni de tempo e paciência para procurar em sites de desapego, enviar emails, SMS e aguardar respostas. Achei uma pessoa que estava vendendo a linha quase novinha por um preço incrível. Mas era longe demais e, infelizmente, tive de desistir.

IMG_0565

Dias depois, quando já estava quase partindo pra outra, vi um anúncio que propunha a cama, o estrado, o colchão, criado-mudo, guarda-roupa, mesa e cadeira por 150 euros!! E pertinho do nosso futuro endereço. Olhei as fotos e tudo estava em ótimo estado, perfeito mesmo. Escrevi na hora propondo comprar por 120 euros (sim, eu pechincho muito!) e retirar em poucos dias. O vendedor aceitou e buscamos a linha um dia antes de nos mudarmos para o novo apartamento.

Ai gente, é a coisa mais fofa, como podem ver nas fotos. Tudo em excelente estado. Fizemos um ótimo negócio! E a cama ainda veio com uma folha que fica tipo um céu por cima da criança. A resolução das fotos não é boa, pois foram tiradas com um iPad antigão, mas tá valendo.

Acho muito bacana quando o desapego de uma pessoa representa a alegria de outra. Não tenho o menor problema com isso. Existem coisas ótimas de segunda mão vendidas por menos da metade do preço. Só precisa de paciência para procurar. Pra mim, sustentabilidade também é isso. E, ao dar nova vida a um produto útil, a gente cria um consumo mais coerente. Não perdemos nada em ter comprado uma linha usada, pelo contrário. Economizamos dindin e meu filho ganhou um quarto lindo por uma pechincha.

IMG_0560

E daqui um tempo, quando ele estiver maior e se os móveis estiverem em bom estado, venderei para outra família, a um preço bem acessível. Assim, outra criança vai poder ter um quarto fofo gastando pouco. Adoro isso aqui na França. Tem feira de brinquedos usados com coisas muito baratinhas ou de graça. E nessas feiras as famílias trocam brinquedos entre si, roupinhas, calçados, livros e itens infantis do dia a dia. Não entendo porque jogar fora algo que funciona perfeitamente, ao invés de passar pra frente. Tem, inclusive, sites de doação de tudo o que você imaginar.

Dicas para comprar itens usados online:

–> Comece perguntando sobre o motivo da venda (mudança, adquiriu um novo etc.)
–> Pergunte a data de compra do objeto (quanto mais antigo, mais a aparência muda)
–> No caso de eletrodomésticos ou eletrônicos, pergunte se o produto já deu problema e se já precisou ser reparado.
–> Pergunte sobre o aspecto físico para não ter surpresas: tem marcas externas? falta alguma peça, pegador? A pintura está em dia? Em caso de pintura descascando e riscos, você já pode pedir um desconto.
–> Faça uma proposta baseada nas respostas aos itens acima, dentro do bom senso, claro!
–> E esteja preparado para ir buscar o item. Os vendedores dão preferência a quem retira em poucos dias, e a quem está com pressa para comprar.

Economia local e colaborativa. Troca de objetos entre famílias. Feiras comunitárias de compra e venda de itens infantis usados. Uma idéia que, espero, cresça e se espalhe pelo Brasil.

beijos

SOBRE o PL

O Passaporte voltou, sempre interagindo com seus seguidores, com dicas e informações do mundo da moda, beleza, turismo e decoração, com um olhar de quem vive buscando o inusitado!

Desenvolvido por Digital Helper
Copyright © 2020 Passaporte do Luxo.Todos os direitos reservados.