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Quando o assunto é decoração a gente quase nunca pede a opinião das crianças, certo? É meio como se elas não vivessem na mesma casa: a gente deixa o lar lindo, decora o cantinho dos pequenos, mas o resto da casa foca no gosto particular dos adultos. Eu mesma sou culpada disso, haha! Já até falei disso em um outro post, que tem horas que minha casa é tão arrumadinha que quem chega de fora não imagina que ali vive uma criança de seis anos. Mas estou mudando isso. O minimalismo clean da minha decor inspirada no estilo escandinavo cada dia mais se mistura com os itens do universo infantil do meu menino. Integrando as crianças na decoração da casa.

Mas como trazer as crianças para a decoração, mostrando à elas que o lar é um espaço legítimo de troca e construção da identidade delas? A psicóloga especialista em atendimento terapêutico com crianças, Vitória de Fillippi, (que você pode acompanhar aqui @vfilip pi.psi) explica que a decoração no mundo adulto tem a ver com o mundo subjetivo. O ato de decorar reflete o que acontece no interior das pessoas. Logo, quando o adulto convive com a decoração do mundo infantil significa que ele está em contato com a criança interior dentro dele. Para ela, dar espaço para as crianças participarem da decoração estimula a criatividade. E criatividade é uma habilidade que pode ser usada em diferentes áreas da vida. Quando a criança crescer ela vai lembrar da interação, de como tudo foi feito, do momento; não é a parede que foi pintada que vai ficar marcado nela. De acordo com Vitória, decorar junto com os pequenos é também uma ótima opção para ensiná-los que toda escolha tem consequências. Um adesivo mal colocado ou pequenas falhas servem para mostrar que há diversas possibilidades de aprendizado para a criança, e oportunidades de ensinamentos para os adultos, sempre mostrando aos pequenos que tudo pode ser consertado em uma próxima vez.

O decorar cria espaço para a criança se sentir em casa, sentir que ela fez parte de tudo. Para Vitória, é o processo que fica gravado na mente dos pequenos, não exatamente objetos caros ou de alto valor. “Não é a coisa em si, é o em si da coisa. É o processo que você e seu filho se permitiram para que o produto final se revelasse”, observa a psicóloga.

Existem algumas formas bem interessantes de fazer isso, seja integrando itens decorativos infantis na decor geral da casa, seja escolhendo um cantinho específico para ser o “cantinho da criança”, fazendo uso de uma luminária com motivos fofos, adesivos de parede lúdicos e até mesmo investindo em uma iluminação que remeta ao universo dos vaga-lumes. Já pensou que mágico fazer isso com a ajuda da criança?

Som no Quadro interativo
E por falar em criatividade, existe uma maneira de inserir o universo infantil na decoração que ninguém tinha pensado antes, através do uso de sons. Isso mesmo, sons. É possível usar o som do sorriso do seu filho, os batimentos cardíacos do bebê ainda no ventre, aquela musiquinha linda cantada pela criança e até mesmo o som dos parabéns na festinha de aniversário. O projeto de chama Som no Quadro, e é uma espécie de arte interativa para pendurar na parede. Eles transformam qualquer tipo de som em pôsteres personalizados. Você pode escolher a cor, a textura e a fonte do quadro, além do tipo de moldura e tamanho final. O serviço é oferecido pela DePoster.

Pra quem tem crianças bem pequenas, imagina um quadrinho no quarto do pequeno com o sorriso e voz calma da mãe gravados? Aqui em casa eu tenho convivo de forma pacífica e democrática com os objetos do meu filho pela casa. Não deixo virar bagunça, apenas aceito que uma fileira de carrinhos ou uma lousa podem fazer parte da decor da sala sem problemas. E vocês, como fazem para trazer as crianças para a decor do ambiente familiar?

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