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A gente sabe que o mundo não será o mesmo quando a pandemia da Covid-19 passar. E é precisamente agora nesse período de quarentena necessária que as mudanças estão se desenhando. Com as lojas físicas fechadas, muitos empreendedores do varejo de moda perderam fluxo de caixa e estão sem renda. Se tratando de negócios pequenos, poucos tem sites com vendas online. E agora, o que fazer para sobreviver em um mundo que estará mergulhado em recessão, clientes com baixo poder de compra e, ainda assim, mais exigentes? Em momentos de crise todos nós começamos a cortar tudo aquilo que não é essencial. Tendo roupa em casa pra vestir e sapatos para calçar, a moda se torna algo supérfluo em uma realidade em que milhões estão desempregados e a prioridade maior é sobreviver. 

Mas é possível sim ao pequeno varejista de moda cavar oportunidades para continuar no mercado. De acordo com a Coordenadora Nacional da Moda do Sebrae, Anny Santos, o pequeno varejista de moda deve aproveitar o momento para se reinventar e enxergar as possibilidades de negócio que caibam no bolso e atendam às necessidades do cliente, que também sofre com a crise. “Utilize o momento para replanejar o negócio e tomar decisões rápidas adaptadas ao momento. Reveja seus processos e explore como investir seu tempo, como os funcionários podem colaborar em Home Office e quais as adequações financeiras são necessárias para o período”, destacou. 

Outro fator super importante é a digitalização dos pequenos negócios, extremamente necessária nesse momento. Vocês sabiam que, de acordo com a Pesquisa Transformação Digital nas MPE, realizada pelo Sebrae em 2018, 73% dos pequenos negócios são invisíveis no Google? Pois é, não aparecer nos resultados de busca da maior plataforma de buscas online do mundo é perder oportunidades de negócios e futuros clientes. Muitos desses pequenos varejos de moda usam mídias sociais como o Instagram e o Facebook para se comunicar com seus clientes e expor seus produtos, mas só isso não é suficiente. Vai ser preciso a evolução completa para o formato de loja online, pois além do comércio eletrônico andar em paralelo à loja física, em tempos de confinamento são das vendas online que vêm a receita para essas empresas continuarem existindo. 

Mas o que o pequeno comerciante pode fazer agora para tentar driblar a crise mesmo não tendo um e-commerce em funcionamento? 

“Neste momento de crise, é preciso buscar soluções rápidas e eficientes, seja entregando os produtos na casa do cliente e recebendo por transferência bancária ou vendendo vouchers para usar daqui a dois ou três meses. Investir em um canal que não domina, pode ser mais complicado ainda”, aponta Anny Santos. 

Uma ação que tem sido muito utilizada é do provador delivery, conhecido popularmente como as malinhas de roupas para escolha do cliente em casa. Além de ser uma venda mais ativa, também permite uma estratégia de relacionamento ao oferecer um serviço diferenciado para os clientes. Praticamente uma experiência de personal shopping! Você também pode incentivar seus funcionários a utilizar suas redes de relacionamento para promover os produtos da sua empresa. 

E por último lembre da comunicação. Mantenha aberto os canais de comunicação com seus clientes. Mostre que sua pequena empresa se preocupa com a crise, cuida dos funcionários e precisa de apoio para continuar existindo. Se conectar com as pessoas é importante nesse momento. E quanto a nós, consumidores, é hora de apoiarmos o varejista local, comprar produtos das lojas do nosso bairro, consumir as delícias das boleiras da nossa rua. Todo mundo se ajudando um pouco, prestigiando artesãos locais. Todo mundo saindo dessa juntos! 

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